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Anomalia recicla formações em novo projeto de metal extremo

O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Habrok Music, Mini Kalzone e Orquestra de Baterias

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Santa Catarina e, por consequência, Florianópolis, têm uma pequena (e tradicional) cena independente no metal. Em razão disso, não é raro um músico tocar em mais de uma banda. A Anomalia, que lançou o seu primeiro single, “Hunger”, na última sexta-feira (3), é um caso curioso. Todos os cinco integrantes, em um determinado momento, colaboraram entre si em projetos diferentes: o Exception chegou a reunir 80% do time — Daniel Rosick (guitarra), Eduardo Meurer (guitarra), Daniel Meurer (baixo) e Gabriel Porto (bateria). O vocalista Willian Bernardo fez parte da Misdeed ao lado do baterista, e também da Matriarca, que teve Rosick e Porto, que também tocam juntos na Amuro.

O quinteto se reuniu virtualmente no ano passado, durante a pandemia, com o objetivo de formar um projeto online. As ideias foram aparecendo e o resultado surpreendeu. Além de “Hunger”, que ganhou lyric video assinado por Daniel Meurer, a Anomalia tem outras duas músicas prontas. A parte do áudio ficou a cargo de Eduardo Meurer, que teve de juntar os takes gravados separadamente: eles ainda não ensaiaram. Em contato com o Rifferama, o baterista Gabriel Porto falou sobre os planos do grupo, que se tornou uma “banda de verdade”.

— Sempre fomos muito criativos e mantivemos a amizade. Pensamos em fazer algo online, um projeto de pandemia, colaborativo, as músicas ficaram boas e resolvemos nos tornar uma banda de verdade. Temos dois singles prontos para janeiro e fevereiro (ou março) e mais três músicas para mais adiante lançar um EP ou quem sabe um álbum com essas e outras que pretendemos compor em seguida. Fizemos fotos, mas nunca ensaiamos, cada um fez a sua parte em casa. Fizemos tudo nós mesmos, o Eduardo Meurer fez o áudio e o Daniel fez o vídeo.

Foto: Nefhar Borck

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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