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End of Pipe lança videoclipe com imagens de turnê nos EUA

Foto: Rafael Censi

Turnê pelos Estados Unidos, com 16 shows em dez estados, lançamento de single por selo norte-americano (Takeover Digital) + clipe editado por Antonio Rossa, abertura para o Sugar Kane em Florianópolis e datas agendadas no Paraná e em São Paulo nos próximos meses. Motivos não faltam para afirmar: este é o melhor momento vivido pela End of Pipe nesses 11 anos de estrada.

Os shows pela América do Norte, que aconteceram em abril, foram como um “tapa na cara” do grupo, segundo o baterista Victor Berretta. O apoio das bandas locais e, principalmente do público, mudou a percepção que o músico tinha do país. Chamou a atenção, também, o fato de quase todos os grupos que dividiram o palco com a End of Pipe terem uma mulher na formação. Berretta ainda descobriu uma iniciativa similar ao Clube.

– As pessoas são educadas mesmo e não por obrigação, saca? Em quase todos os shows, as outras bandas abriram mão da sua parte do dinheiro para ficar tudo com a gente. Teve uma de Seattle (Reinstated) que disse que, a cada camisa nossa que comprada, eles dariam uma deles. Com o CD foi a mesma coisa. As bandas são super agilizadas, têm os seus equipamentos, a sua própria van, o seu merch, etc. Em Denver tinha uma galera voluntária, como temos aqui o Clube. Eles têm o pico deles para shows e era uma mulher na técnica de som.

A estadia em Seattle foi especial para o baterista. Grande fã do Nirvana, Berretta conseguiu convencer os companheiros de banda, Uirá Medeiros (guitarra e voz) e Rafael Censi (baixo) a visitarem a casa de Kurt Cobain. A passagem pela cidade foi ainda mais marcante por ter coincidido com o aniversário de morte do ícone-mor do grunge.

– Visitamos a casa do Kurt Cobain, sim, mas foi mais coisa minha, que sou fã. Foi emocionante. Eu fiquei meio “passado”, pois tinha um clima fodido ao redor do lugar, ainda mais porque foi bem no aniversário da morte dele. Não sei citar pontos altos da tour, foi tudo ponto alto, incluindo essa visita. Foi um grande aprendizado ver como as coisas são organizadas e as bandas se ajudam.

Na próxima semana, a End of Pipe faz dois shows, quinta-feira (3) no General Lee, com a Five 5 Boys, e domingo (5) em Blumenau. Em setembro, o grupo divide o palco do Taliesyn com a Calvin, de Timbó, que está de volta após cinco anos de inatividade, e Profasia (ex-Rock Roach). No mês seguinte, o trio participa do projeto “Gravando Bandas”, que neste ano fez clipes para Display, Pense, Project 46, entre outros. Para fechar, em novembro será a vez de tocar em Curitiba, Americana (SP) e São Paulo com a Behind Deadlines, dos EUA.

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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