Foto: Carlos Kilian
Nesse sábado, o Aerocirco volta ao palco da Célula Showcase para finalizar uma história mal acabada. A última apresentação da banda em Florianópolis aconteceu em julho de 2010, antes da mudança dos integrantes para São Paulo, onde estavam entrando no circuito, mas não resistiram às famosas divergências e à saudade de casa.
Passada a crise, Fábio Della (vocal e guitarra), Rafael Lange (baixo), Maurício Peixoto (guitarra) e Henrique Monteiro (bateria) comemoram os dez anos do lançamento do primeiro disco, “Aerocirco”, e a retomada da amizade.
O Aerocirco foi o grupo da Capital que chegou mais longe. Só não decolou mesmo pelo “desgaste natural” que pôs fim nessa trajetória. Eles estavam participando de programas de TV, rádio e Internet, e espalhando a sua música por todo o Brasil. Para Peixoto, ainda existe um sentimento de que a banda poderia ter “chegado lá”.
– Estávamos no limite. Se continuássemos aqui, provavelmente as coisas teriam esfriado. Conhecíamos bastante gente por conta de festivais que nós tínhamos participado e esses contatos estavam começando a funcionar. É um processo que demora um pouco, mas estava rolando. O mais importante é que, independente de ser o Aerocirco ou outro projeto, continuamos envolvidos com música.
A reaproximação, segundo Peixoto, partiu do vocalista, que convidou os músicos para o seu aniversário, no fim de 2012, para dar um basta nos desentendimentos. Ansioso em reencontrar o público da banda, o guitarrista disse que ainda existe química entre eles nos ensaios, mas não promete outro show.
– O objetivo é esse show mesmo. Tivemos problemas no fim da banda e ficamos sem nos falar durante um período. É um misto de celebração por voltarmos a ter uma convivência e a comemoração desses dez anos. Estamos bem à vontade, acho que será uma grande noite. Com certeza vamos nos divertir muito e, consequentemente, acho que o público também.
As bandas mais legais se desfazem, não entendo.
Aerocirco faz um som muito "bonitinho", que pena!