Trio lança EP nessa quinta-feira.
Montagem: Leandro Vidal

ForsiK lança “Bicho Caveira”

O trio ForsiK levou mais de um ano para finalizar o EP “Bicho Caveira”, que será lançado hoje, dia 3, no General Lee, em Florianópolis, com abertura da Eletromotriz, de Garopaba. Formado em 2010 pelo baterista Leandro Vidal, a formação do grupo só se estabilizou quando o baixista Afonso Baleeiro assumiu os vocais. O guitarrista Marcelo Marini está desde o começo do projeto.

Curiosamente, nenhum dos integrantes nasceu em Santa Catarina. Todos vieram a trabalho ou estudo (de MG e PR) para a Capital e se tornaram amigos por causa da música, que no caso da ForsiK é pesada, suja e agressiva, algo na linha do Red Fang, com bastante influência de Black Sabbath e Motörhead.

O stoner rock/heavy metal da banda foi moldado nos inúmeros ensaios no estúdio Pimenta do Reino, onde o “Bicho Caveira” foi gravado, masterizado e remasterizado em um longo processo, mas que deixou os integrantes da ForsiK mais do que satisfeitos com a sonoridade encontrada, como contou ao Rifferama o baterista Leandro Vidal.

– Desde que a banda surgiu ensaiamos sempre lá. Acredito que isso tenha ajudado muito no processo de gravação, pois nos sentimos em casa e, além de conhecermos bem os profissionais que trabalham lá, eles conhecem a nossa proposta. Como se tratavam de três músicas, estávamos bem preparados e gravamos tudo em quatro finais de semana (em julho de 2012). Em novembro a primeira masterização saiu com um resultado muito bacana e nesse ano remasterizamos as músicas novamente. O resultado ficou surpreendente.

A ForsiK tem outras cinco músicas prontas para irem para o futuro disco da banda, que pode ser lançado também em formato físico, caso surja o contato com algum selo. A resposta das pessoas ao EP tem empolgado o trio, que foi batizado com essa palavra (junção de Force/Força e Sick/Doente) que representa os opostos que as pessoas vivem no dia a dia, frustrações, motivações, etc., buscando o equilíbrio entre esses extremos para seguir em frente, segundo Vidal.

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

6 Comentários

  1. São poucos os exemplos de músicas deste estilo na nossa língua. Gostei, acho que ficou agressivo mesmo! Ah, as mudanças de ritmo ficaram demais!

  2. Muito bom o som!
    Me lembrei da Mecanics que fazia covers de Metallica/Megadeth/Pantera mas suas músicas próprias eram em portuquês.

  3. Show de bola!

    Curti! Os caras fazem uma sonzeira e de quebra valorizam a nossa língua!
    é que falta para algumas bandas daqui!

    Abraço, 12!

  4. Interessante a banda, embora tenha estranhado as letras em português. É uma sonzeira, mas com a estrutura lírica soa um pouco cômico.

  5. Muito legal o som dos caras. Pena que já tenho outro compromisso hoje, senão iria lá curtir o som deles ao vivo, deve ser legal. Espero que eles façam mais shows aqui pela região para eu poder apreciar ao vivo. Apesar do estilo já ser bem consolidado, nunca vi nada parecido aqui no Brasil. A voz e o jeito de cantar até lembra um pouco o Matanza, mas a música é completamente diferente.
    Parabéns aos rapazes pelo trabalho!

  6. Ficou muito legal essa matéria!! Valeu pelo espaço, Daniel!! abração!!

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