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Gui Natel e Jean Boca apresentam sua música espontânea no TAC

O cantor, compositor e guitarrista Gui Natel conheceu o trabalho do percussionista Jean Boca por meio do álbum “O limbo da cor” (com François Muleka), de 2016. A identificação entre os dois foi imediata, tanto que o músico participou do show “Terraví”, ano passado no TAC. Nesta terça-feira (9), a dupla volta ao teatro para apresentar “Aguidavi” no projeto TAC 8 Em Ponto. Os ingressos são vendidos na portaria a R$ 20 – meia entrada a R$ 10.

“Aguidavi” foi gravado ao vivo no Camaleão Estúdio, de propriedade de Natel, durante três dias. O álbum conta com as participações de Simón Aftalión e Luis Canela nos vocais de apoio e foi mixado e masterizado por Flavius Raymundo. Em contato com o Rifferama, o compositor, que interpreta canções próprias e parcerias com Ricardo Ledoux e Jotacê de Mattos, Léo Lenzi, Lucas da Vila (seu parceiro no Caraudácia), falou sobre a sonoridade do novo material e a dupla com Boca.

Foi um disco feito em uma imersão no estúdio, como uma fotografia daquele momento, com bastante improviso, tanto de melodias quanto de harmonias. E ele rolou muito bem por uma questão de afinidade forte entre nós dois. Essa acabou sendo a razão pela qual decidimos produzir esse material. “O limbo da cor” foi certamente um álbum de inspiração pro “Aguidavi”, em função dessa proposta de som com bastante liberdade. Gosto de trabalhar com grandes grupos, mas projetos menores facilitam mais a criação espontânea.

Foto: Bruna Neto

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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