jandaia-rifferama

Jandaia lança seu primeiro álbum e já causa estrago na cena*

O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, DOBERRO, Camerata Florianópolis, Cervejaria UNIKA e Bro Cave Pub


Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse

*por Aryane da Rosa

Victor Fabri (vocal, guitarra e teclado), do projeto Frabin e ex-Rascal Experience, Murilo Salazar (vocal, guitarra e teclado), com projeto solo e banda Ratclif, Lucas Prá (guitarra, contrabaixo e teclado), ex-Marcapágina, e Idyan Lopes (contrabaixo e saxofone), ex-Rascal Experience, formam a Jandaia, grupo de Florianópolis criado no final de 2019 e que em abril desde ano lançou seu primeiro álbum: “Estrago”!  Passados quase dois anos e com recurso financeiro obtido por meio de um financiamento coletivo realizado no Catarse, o trabalho de estreia da banda já nasceu causando estrago. Uma imersão de sonoridades, com vocais alinhados, beats dançantes, instrumento de sopro, percussão, teclados arrebatadores e tudo isso regado a muito “swing & malandragem”.

O material conta com dez músicas, um conjunto harmônico que para quem escuta parece ser uma faixa única. Nessa pegada, “Movimento”, primeiro single da banda, recebeu uma nova cara para compor o álbum. Depois da sua versão lenta lançada durante a pandemia, a “Movimento” do “Estrago” é dançante, vibrante e ainda mantém aquele contrabaixo singular. Aliás, talvez por isso que “Lero-lero”, single e videoclipe lançado em 2020 e que deu certa visibilidade à banda após ironicamente ser classificado como “pagode indie”, tenha ficado de fora do repertório.

E ainda sobre videoclipe, a música escolhida para promover “Estrago” foi “Plano Certo”. Que videoclipe, minha gente! Ousado, cheio de pegação, com muitos beijos na boca e diversidade, interessante… E o que dizer da faixa que dá título ao álbum? Ah, que estrago, envolvente, dançante, sedutora, aquela música gostosa, sabe? O álbum inteiro é. E as transições nas músicas trazem contrastes sutis e surpreendentes que bem se acentuam em faixas como “Ei Mulher”, “Vem e Vai” e “Baile”, todas muito dançantes. Na verdade, é uma miscelânea de ritmos e estilos que faz do Estrago um álbum deliciosamente peculiar.

Mas, afinal, qual o defeito do “Estrago”? Ele acaba, simples assim. Então, se você achou interessante as informações trazidas nesta resenha, vale conferir esse álbum ao vivo neste sábado (14), no show de estreia desse trabalho que acontecerá na mais querida de Floripa, a Célula Showcase. Os ingressos estão disponíveis no Sympla e com lista free para pessoas trans, pessoas com deficiência e lista de desconto para pessoas pretas, conforme informação divulgada nas redes sociais da banda.

Foto: Rafaela Valmorbida

*Aryane R. da Rosa é advogada, especialista em Direito Constitucional, assessora jurídica no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Roqueira, apaixonada por música, pelas bandas catarinenses, em especial pelas bandas de Florianópolis.

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

DEIXE UM COMENTÁRIO.

Your email address will not be published. Required fields are marked *