Nei da Berta (Primavera) se une aos Outros Bárbaros em single

O Rifferama tem o apoio cultural da 30 Por Segundo. Contribua

Desde que começou trabalhar as suas composições, em 2016, o cantor, compositor e gaitista Sérgio Coelho, mais conhecido como Nei da Berta (Primavera nos Dentes), sempre teve a ideia de fazer um projeto colaborativo. Surgiu, então, o Experimental Humanus, que lançou um álbum em 2018 com a participação de 24 músicos. Nesta quinta-feira (25), o Rifferama apresenta com exclusividade o lyric video de “O que ficou de nós”, uma parceria com a banda Outros Bárbaros. O single será disponibilizado nas plataformas digitais na sexta-feira (26).

A faixa, produzida por Maurício Peixoto (voz e guitarra) e Nei da Berta (voz e gaita) no Bárbaro Estúdio, foi mixada e masterizada por Alexei Leão. “O que ficou de nós” é a primeira gravação oficial de Quinho Mibach (bateria) desde o seu retorno ao grupo, que traz na formação ainda Eduardo Lehr (baixo) e Diego Stecanela (teclas). Mibach, que também foi o responsável pelas fotos, tocou por um breve período no Primavera nos Dentes, em 2015. “Foi uma feliz coincidência poder voltar aos Outros Bárbaros e, no primeiro trabalho, voltar a colaborar com o Nei”, afirma o baterista.

Saiba mais

“Essa música fala essencialmente de amizade. Aventuras, noitadas, discussões sobre a vida, sobre o mundo. A descoberta das coisas que a gente tem com os amigos“, Nei da Berta

“No fim de 2020, o Nei entrou em contato comigo, me convidando pra gente produzir essa música juntos, com toda a galera dos Outros Bárbaros. Aceitei prontamente e repassei o convite pra banda, que também topou na mesma hora”, Maurício Peixoto

“O Primavera é referência pra toda uma galera que veio depois deles. É uma grande honra pra gente fazer esse trabalho com ele. Nós também estávamos meio parados, num processo de troca de baterista, com o Quinho voltando pra banda depois da saída do Douglas, e foi um bom motivo pra retomarmos os trabalhos”, Diego Stecanela

“A gente fez uma conversa inicial. Então cada um foi gravando ideias de suas partes na sua casa mesmo e fomos juntando tudo. Depois discutíamos o que funcionava e o que não e assim montamos a estrutura e arranjo da canção. Provavelmente é um processo mais demorado, em tempos normais poderia ser resolvido em um ou dois ensaios. Mas foi o jeito que encontramos pra fazer sem ter encontros presenciais. Depois de tudo acertado fomos cada um por sua vez ao estúdio, pra gravar valendo”, Eduardo Lehr

Foto: Quinho Mibach