marquinhos-rifferama

(Re)Descobertas da quarentena: Marcos Espíndola (jornalista)

Apoie o Rifferama no Catarse


Siga a playlist (Re)Descobertas da quarentena no Spotify


Em 2006, quando criei o meu primeiro blog sobre música, ainda na época da faculdade, o Marcos Espíndola já era um jornalista estabelecido. Por muitos anos, Marquinhos nos brindou com o seu trabalho na “Contracapa”, coluna no Diário Catarinense em que registrou e trouxe luz para a arte produzida no estado. Um espaço que até hoje não foi substituído. E como reconhecimento nunca é demais: o Rifferama não existiria sem a Contracapa. Obrigado, mestre, pela inspiração.


The Stooges – The Stooges (1969)

Minha banda, minha devoção. Seja em qual circunstância eu estou ouvindo essa camarilha precursora do punk. Mas confesso que durante a quarentena esse disco, lá de 1969, bateu feito um chamado. “No Fun” e “I Wanna Be Your Dog” são as clássicas e sempre baterão bem. Agora, atenção à “We Will Fall”. Essa virou o tema da minha quarentena. Sombria, densa, um retrato desses tempos em que só nos resta esperar pelo beijo da “morte” ou a salvação de um fugaz amor.


Neil Young – Homegrown (2020)

O tempo sempre contou a favor do Velho. Daí que ele tirou da gaveta esse discasso que estava guardado há 45 anos. Foi produzido entre 1974 e 1975, porém, acabou hibernando. O artista sabe o momento ideal para trazer a luz sua criação. E o Neil Young sempre foi sábio. Ele é o senhor do seu tempo e ouvir “Homegrown” nesses tempos tem sido um bálsamo.


Sleaford Mods – All That Glue (2020)

O Sleaford Mods é um duo inglês dos mais arrenegados da cena punk contemporânea. Há quem os classifique como punk eletrônico. Eu os ouço e os vejo como banda. Eu os sinto como punk rock. É uma catarse. Letras virulentas que servem como uma crônica cotidiana. Em maio agora eles lançaram “All That Glue”, uma compilação de lados B e faixas inéditas. Vale muito a pena.


Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

DEIXE UM COMENTÁRIO.

Your email address will not be published. Required fields are marked *