O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, TUM Festival e Desterro Autoral
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Depois do sucesso da primeira edição, realizada no ano passado, com mais de mil candidatos inscritos, o Santa Catarina Canta está com inscrições abertas (e gratuitas) para a sua segunda temporada, que será mais abrangente: em vez do foco no sertanejo, o concurso será dedicado à música brasileira. O lançamento do evento aconteceu na quarta-feira (21), na Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no CIC (Centro Integrado de Cultura), e o prazo para cadastro dos artistas encerra no dia 6 de junho. Para participar, basta preencher este formulário, e enviar um vídeo de performance vocal sem edição, uma foto para divulgação e um breve histórico. O Santa Catarina Canta é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da FCC (Fundação Catarinense de Cultura), com produção da Camerata Florianópolis. Serão organizadas 23 seletivas regionais até a final, prevista para 9 de novembro, em Florianópolis, com um show nacional, a exemplo de 2024, quando Michel Teló se apresentou com a orquestra para cerca de 40 mil pessoas na Beira-Mar Norte.
O festival tem duas categorias, infantojuvenil, com participantes de oito a 15 anos, e geral, para cantores a partir de 16 anos. As seletivas serão disputadas nas seguintes regiões: Extremo Oeste, Meio Oeste, Norte, Região Serrana, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Sul. O Santa Catarina Canta tem premiação de R$ 20 mil para o primeiro colocado, R$ 10 mil para o segundo e R$ 5 mil para o terceiro — os campeões de 2024 foram Weslen Bachega (geral), de Rio do Sul, e Kyara e Thaís (infantojuvenil), de São Miguel do Oeste. O objetivo do concurso, segundo o maestro Jeferson Della Rocca (foto), da Camerata Florianópolis, está alinhado com um dos propósitos da orquestra, que é revelar novos talentos e valorizar os artistas catarinenses. Como a programação para este ano está mais abrangente, a organização espera um número maior de inscritos. Em contato com o Rifferama, o maestro comentou sobre a nova proposta do festival.
— O objetivo do projeto é dar visibilidade, apoio, reconhecimento e oportunidades para cantores de todas as regiões do estado. Acredito que conseguimos atingir em grande parte na primeira edição, mais de mil artistas que foram ouvidos e avaliados, já foi um sucesso tendo a música sertaneja como único foco. Agora que se abre o leque para a riquíssima música brasileira, que é diversa, desde MPB, samba, bossa nova, jazz, pop/rock, ou seja, diversos outros estilos da nossa música, acredito que ampliam muito as possibilidades de participação e eleva o próprio nível do festival, a partir do momento que não fica limitado a apenas um gênero. O grande objetivo da Camerata é mostrar que existe boa música em todos os gêneros, na música popular como um todo, como na erudita, que é o nosso berço. Existe a música erudita em cada um dos gêneros, e essa questão de abrir para todos os estilos casa muito mais com o próprio objetivo da Camerata.
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Foto: Eduardo Valente/Secom GOVSC