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A simbologia que envolve “Três”, primeiro EP de Nati Minatti

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A cantora e compositora Nati Minatti, integrante do grupo Ipomea Urutau, de Florianópolis, apresentou no dia 12 de março o seu primeiro EP, “Três”, com seis canções e poemas. O material, produzido por uma equipe peso, incluindo Marissol Mwaba na mentoria, Mateus Romero na produção e Francis Pedemonte na mixagem e masterização (veja a ficha técnica abaixo), acompanha um audiovisual dirigido por Leticia Ichnaz. 

“Três” é um trabalho que carrega uma simbologia pessoal. Presente desde criança na vida de Nati, o número representa para a artista união e criatividade para a artista, que também destaca o nascimento, alguém que pare, alguém que nasce, alguém que apara; as melhores comidas, entre outras coisas. “Cresci e ainda gosto da segurança de não me sentir só. Esse EP é fruto do apoio de muitas pessoas que me incentivaram a me autorizar e mostrar um pouquinho do que acontece dentro da minha cabeça-coração”, afirma.

Com o Ipomea Urutau, Nati debutou no cenário da música catarinense com o EP “O barco que nos leva é um”, lançado em 2019. Em “Três”, além de inaugurar um trabalho solo, a cantora fez a sua estreia no mundo do audiovisual. A produção foi filmada em três diárias e traz algumas “surrealidades” e cenas simples, do cotidiano, da convivência com pessoas queridas: são quase 20 participantes na obra criada pela artista multimídia Letícia Ichnaz.

— Além de mim, atuaram pessoas do meu coração que toparam embarcar nessa doideira! Foram dias muito divertidos e enérgicos, do começo ao fim. Eu tive muitas conversas com o François Muleka durante esse processo, quem sempre me lembrou de curtir o caminho, fazer se divertindo. Até porque a arte é também pro artista, é pra gente literalmente viver dela e nela, pra vida ficar mais bela. Eu amei fazer essas filmagens e agora percebo que todos os momentos, mesmo os mais cotidianos e “banais”, são preciosos e podem ser registrados em estado de arte.

Ficha técnica

Áudio

Composição e voz: Nati Minatti
Vozes de fundo no texto: Ramon Escobar, Kaio Gonçalves, Anderson da Silva (Karai)
Baixo, guitarra, violão, bateria eletrônica, synth bass, beat, programações e teclas: Mateus Romero
Violão: Postalez
Percussão, vibrafone e efeitos sonoros: Léo Saconatto
Coro: Barbara Baccin, Postalez, Artur Paz, Juliana Ben, Cleo Theodora, Leo Saconatto
Produção: Mateus Romero
Mixagem e masterização: Francis Pedemonte
Direção musical: Nati Minatti, Postalez e Mateus Romero
Mentoria, direção de vozes e vocais de apoio: Marissol Mwaba
Produção executiva: Cacá Neves

Vídeo

Direção de arte: Leticia Ichnaz
Operação de câmera, colorização e montagem: Maria de Oliveira
Assistência: Claudia Capistrano
Maquiagem: Dora Souza
Alimentação: Bárbara Baccin

Capa

Ilustração 3D: Claudia Capitanio
Foto: Leticia Ichnaz
Design: Rodolfo Keoma

Foto: Leticia Ichnaz

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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