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Álbum “Coração vacinado” define sonoridade da banda Moksha

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O Moksha começou as suas atividades em 2019 como um duo. Durante a pandemia, Déa Buzato (voz) e Francis Covatti (guitarra e voz) produziram um podcast de cinco episódios para as plataformas digitais e escreveram as canções dos seus lançamentos futuros, estreando com o single “Clitóris da rainha”, que saiu em 2021 e faz parte do repertório do álbum ao vivo publicado em março deste ano. Após a gravação do EP “Só vem” (2023), o projeto virou uma banda com as entradas de Giwa Coppola (baixo e voz) e Márcio Bicaco (bateria) e vem trabalhando para definir a sua estética, que mistura “amor, humor e rock ‘n’ roll”, com referências de referências do grunge, do punk e da sonoridade dos anos 1980. O álbum “Coração vacinado”, disponível desde o dia 13 de novembro para audição, vem ao encontro desse objetivo e apresenta uma direção: o grupo nunca soou tão bem.

Gravado no Hd’ Music Studio, em Florianópolis, com captação, edição, mixagem, masterização e produção musical (em parceria com a banda) de Hique d’Ávila, o álbum tem sete canções e foi viabilizado com recursos da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura). Gravado no mês de setembro, o processo foi registrado em vídeo para um documentário que está sendo liberado em pílulas (até o momento foram três episódios de cinco) no canal da banda no Youtube — assista. Além de “Coração vacinado” e do audiovisual, o Moksha vem divulgando um videocast com apresentação de Déa Buzato e Francis Covatti, trazendo entrevistas os envolvidos no projeto, como a produtora executiva Luanda Wilk, os músicos do grupo e o já citado Hique d’Ávila. Em contato com o Rifferama, a cantora e compositora falou sobre a proposta mais madura do disco e a nova fase da banda.

— A gente sentiu que a banda se firmou com Bicaco e Giwa e eles puderam contribuir também na composição. Fizemos as músicas na guitarra e voz, gravavamos uma demo que mandamos para a banda, com alguns ensaios conseguimos esses arranjos, o Francis criou outras linhas de guitarra e incluímos os detalhes. Já chegamos no estúdio com uma demo de bateria, nem precisamos fazer as guias lá, começamos gravando as baterias e foi embora. Tivemos quatro dias de estúdio. O álbum começa mais leve, falando de paixão, prazer e acasos, aos poucos os temas, os arranjos e os timbres vão pesando até chegar em “Pegar você”, que fizemos para o filme “Sangue de Groselha” (Vinil Filmes) e o personagem da Natália Lage. Estamos botando em partes o podcast e o doc com os bastidores, falando de todo o processo, das primeiras letras e arranjos até subir para as plataformas.

Ficha técnica

Voz: Déa Buzato
Guitarra e voz: Francis Covatti
Baixo e voz: Giwa Coppola
Bateria: Márcio Bicaco
Captação, edição, mixagem e masterização: Hique d’Ávila
Produção executiva e coordenação geral: Luanda Wilk
Assistência de produção: Bruna Ferracioli
Imagens: Vitória Drechsler
Design gráfico: Lara Lodi
Foto da capa do álbum: Francis Covatti
Arte da capa: Giwa Coppola
Produtora de Acessibilidade: Thuanny Galdino


Ficha técnica

Produção executiva e coordenação geral: Luanda Wilk
Assistente de produção: Bruna Ferracioli
Apresentadores: Déa Buzato e Francis Covatti
Design gráfico: Lara Lodi
Produtora de Acessibilidade: Thuanny Galdino
Gravação de áudio e vídeo: Estúdio Urbano

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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