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All My Disgust: death metal da velha escola no EP de estreia

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A All My Disgust surgiu em 2023, em Criciúma, como um projeto de estúdio dos músicos Eduardo Goulart (baixo, guitarra, bateria e voz) e Kleberson Rodrigo do Nascimento (baixo, guitarra e voz), que têm em comum o histórico em bandas como Forest of Demons, Carnal Hate e Sinnerator. Mas antes mesmo de começarem a trabalhar em dupla, o baterista Fabrício Miguel (Timball, ex-Enemy) se juntou ao grupo, que durante o processo de composição sentiu falta de mais uma guitarra na mistura e trouxe Otávio Schönhofen, ex-Posthumous, para completar o time. O EP “Realitrick of Consciousness”, que tem três faixas, foi gravado no estúdio NK (Alkanza, Rivokill, This Dark Design, entre outros), em Gravatal, com captação, mixagem e masterização de Javerson Exterckotter da Cunha “Kiko”.

Com influências diversas, o som da All My Disgust tem uma base forte no death metal, com doses de Carcass e da cena sueca dos anos 90, especialmente no timbre das guitarras, dobras de vozes e algumas passagens mais melódicas no instrumental, contrastando com a brutalidade da bateria. O quarteto chegou a fazer alguns shows, mas com a saída de Fabrício Miguel, a banda voltou ao objetivo inicial, de ser um projeto com foco em gravação. A All My Disgust não descarta ter alguém para assumir as baquetas ao vivo, mas em princípio, segundo Eduardo Goulart (que também toca bateria) contou ao Rifferama, os trabalhos devem seguir em trio. Em contato com o portal, o músico falou sobre a produção de “Realitrick of Consciousness” e informou que neste ano devem entrar em estúdio novamente para registrar o primeiro álbum da All My Disgust, que ainda não tem nome, mas já está em processo de composição.

— Quando montamos a banda pensamos em seguir essa linha, vocal gutural, afinação baixa, distorção, mas a gente não quis botar nenhum rótulo. Gravamos no NK Studio, o Kiko apoiou a gente em toda a parte de captação, mixagem, masterização, registro das músicas, foi um parceiro. O nosso intuito sempre foi fazer música autoral, fizemos algumas apresentações no ano passado, mas a prioridade é registrar as músicas. Estamos construindo uma estrada, lançamos um single, depois um EP de três músicas e queremos muito fazer um álbum completo, com dez. Uma boa parte desse material está composto, letras, riffs, falta fazer um trabalho de pré-produção. A nossa meta é lançar um clipe e o disco até o fim do ano e vamos tentar manter em trio. A gente não descarta chamar algum músico para fazer esse trabalho com a gente no futuro, depois que lançar o álbum e fazer uma série de datas para divulgar o material, mas o objetivo é fazer a captação do disco.

Foto: Felipe Aguiar

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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