O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, Lord Whisky Distillery e TUM Festival
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
A Scumbags decidiu mudar para o segundo álbum, “So Many Ways”, que tem previsão de lançamento para fevereiro de 2024. Começando pelo financiamento coletivo. O trio, formado em 2017, em Joinville, que conta atualmente com José Farias (voz e guitarra), Jorge Siementkowski (baixo) e Christian Oliveira (bateria e voz), foi além na escolha das recompensas da campanha. Além dos brindes protocolares como caneca, boné, camiseta, moletom, etc., quem contribuir no Catarse tem opções como ter a grama cortada ou o computador formatado por um dos integrantes do grupo e até ideias mirabolantes como levar a banda para a Disney — o apoiador pode ir junto, desde que pague a sua parte, é bom deixar claro. “Pesquisamos por financiamentos coletivos de bandas que a gente conhece e decidimos fazer uma coisa diferente, tentar ser criativo na hora de entregar as recompensas e chamar a atenção”, explicou Farias. O prazo para ajudar na soma encerra nesta sexta-feira (8).
A grande diferença (e mais importante), nesse caso, é mudança na sonoridade. Em vez do punk rock noventista fortemente influenciado por Green Day, a Scumbags traz outras referências para esse novo trabalho, como é possível observar no single “Elected”, que saiu na última sexta-feira (1º) nas plataformas digitais. Para compor o repertório do álbum, que terá 12 faixas, a banda se inspirou em nomes como Fugazi, trazendo elementos mais pesados, como distorção e palhetadas rápidas. As letras também seguiram para outro caminho. Metade do trabalho foi gravado no ForestLAB, em Petrópolis (RJ), por Lisciel Franco, enquanto o restante do repertório será captado em outubro no Electric Meduza, por Matheus Henrique Henschel. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista José Farias comentou sobre o processo de produção do disco e as mudanças que chegam com “So Many Ways”.
— Optamos por um estilo de gravação diferente, analógico, o que já muda um pouco a sonoridade por si. As músicas estão mais dinâmicas e pesadas e as letras um pouco mais séries. “Sour Days” (primeiro disco, lançado em 2019) fala do nosso dia a dia, das coisas que a gente enfrenta na adolescência. Esse álbum está um pouco mais sombrio, triste e sarcástico também. Mas a gente não quer virar uma curva de 180 graus, mudar totalmente, é um trabalho de transição, algumas faixas vão soar como o “Sour Days”. A gente sempre teve curiosidade em gravar em fita, a gente tinha duas músicas prontas, marcamos a gravação três meses pra frente e fomos para o estúdio fazer as demos e compor, deu tudo certo. Foi uma experiência incrível, uma viagem muito louca. A primeira música foi um parto, se errar tinha que gravar desde o começo de novo, mas depois saiu muito natural. Espero que as pessoas curtam e vejam toda essa diferença.
Foto: Julia Porcher
