O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, TUM Festival e Desterro Autoral
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O Brasil Papaya está no imaginário dos fãs de rock e música instrumental de Santa Catarina. O grupo, formado em 1993 pelos irmãos Renato e Eduardo Pimentel, se destacou pelo talento dos guitarristas e pela mistura inusitada de ritmos como heavy metal, choro, tango, entre outros. A comemoração dos 30 anos da banda, que conta atualmente com Baba Jr. (baixo, desde 2010) e Ginho Bernardes (bateria, a partir de 2019), com três apresentações do projeto Rock’n Camerata, e começa nesta terça-feira (19), na Arena Multiuso Prefeito Estêner Soratto da Silva, em Tubarão, segue para Joinville (21), no Teatro da Liga, e encerra em Florianópolis (28), no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Os concertos têm arranjos produzidos por Alberto Heller, João Geraldo Salvador Filho “Big John Tuba” e Luiz Gustavo Zago, com os vocais de Carla Domingues, Rodrigo “Gnomo” Matos e Misael Pacheco. Os ingressos estão à venda por meio da plataforma Blueticket, a R$ 10.
O Projeto Brasil Papaya Amplificando a Música Instrumental Catarinense é realizado através do PIC (Programa de Incentivo à Cultura), do Governo do Estado de Santa Catarina, com o apoio das empresas Fort Atacadista e Tirol Laticínios. Além dos shows, a celebração dos 30 anos da banda prevê a gravação em vídeo da apresentação em Florianópolis para um lançamento futuro, um documentário que está sendo produzido por Antonio Rossa e Marcelo Mudera, um aplicativo e uma turnê solo do grupo pelo estado. O Rock’n Camerata Brasil Papaya traz um repertório com clássicos do rock e também as músicas mais conhecidas da carreira da banda, com novas versões para orquestra e quinteto de metais, formado por Big John (tuba), Gabriel Barbalho (trompete), Hemerson Calandrini (trombone), Bogdan Antoane (trompa) e Maycon de Souza (sax). Em contato com o Rifferama, o guitarrista Renato Pimentel, proponente do projeto, falou sobre as atividades dos 30 anos do Brasil Papaya e a parceria com a Camerata Florianópolis.
— Vamos fazer um monte de coisas, captamos uma boa parte (do projeto), o que está em andamento são esses três shows com a Camerata. A parte diferente são as músicas do Brasil Papaya, os clássicos como “Kichute”, “Pé na tábua”, vamos tocar uma música do folclore turco, tem música brasileira instrumental versão pesada, coisas que as pessoas vão ouvir e ver uma versão muito diferente. Vale citar que o ingresso é muito barato, R$ 10 e R$ 5 meia. O objetivo da banda sempre foi popularizar a música instrumental, a Camerata também, com a erudita, quando junta os dois conceitos, têm muito a ver. Praticamente metade da vida da Papaya estamos juntos com a Camerata, são 16 anos. Estamos correndo para captar o resto e fazer uma turnê solo da banda, com mais cidades e shows. Os novos arranjos foram feitos pelo Alberto Heller, o Zago fez de uma música, um amigo nosso de longa data, outros arranjos foram feitos pelo Big John. São três arranjadores diferentes, que participam da história da banda. É uma coisa muito pessoal. Os músicos também ficaram muito empolgados, viram como um desafio diferente, fora da zona de conforto. Não vamos tocar um rock tradicional.
Foto: Antonio Rossa