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Caipora e Os Panfletos em Pira lançam EP “Perna de marfim”

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Leo Caipora e Os Panfletos em Pira têm uma história curiosa. O cantor e compositor conheceu dois dos seus futuros companheiros em num encontro de grupos musicais entre escolas em Americana (SP), quando todos tinham 16 para 17 anos. Daquele evento nasceu uma amizade e Caipora começou a frequentar a vizinha Piracicaba, onde foi apresentado para o restante da banda. A produção do EP “Perna de marfim” começou em 2013 e foi retomada somente em 2020, antes da pandemia, já com Caipora e Davi Bizuti (guitarra) morando em Florianópolis — um estuda Música na Udesc e o outro Pedagogia na UFSC, respectivamente. O material foi lançado no dia 15 de julho nas plataformas digitais com direito a shows em Florianópolis e Piracicaba para celebrar o reencontro.

Leo Caipora (voz e violão), Daniel Zivko (guitarra), Davi Bizuti (guitarra), Murilo Camargo (baixo) e André Pousa (bateria) tinham as demos dessas canções, escritas pelo vocalista, gravadas desde a época em que se conheceram. No começo de 2020, o baterista incentivou o grupo a registrar esse repertório de forma profissional e jogar no mundo. O EP “Perna de marfim” foi gravado em grande parte no estúdio do guitarrista Daniel Zivko. Com uma sonoridade experimental, entre o rock e a música brasileira, o EP traz as participações de Du Rompa (órgão), Renato Borghi (trompete), Ramsés Paraguassú (piano), Rafa Virgulino (sanfona), Edu Vianna (percussão) e Bernardo Neves (voz de apoio) e tem mixagem e masterização de Franco Torrezan. Em contato com o Rifferama, Leo Caipora falou sobre esses quase dez anos de história do projeto.

— Uma vez viajei com o Davi e nisso a gente compôs uma harmonia, depois fiz a letra e saiu “Perna de marfim”, que é onde tudo começou. Nossos amigos adoraram, eu já tinha outras músicas compostas e esse processo foi feito inteiro nessa época. Até então a banda não tinha esse nome.  Ficamos com umas demos bem feitas e parou por aí, aos 19 anos vim para Florianópolis, em seguida o Davi veio também. O tempo foi passando, às vezes a gente ouvia, e o André soltou no grupo que estava ouvindo e falou pra gente gravar profissionalmente. Tivemos que reorganizar um monte de coisas por causa da pandemia, mas como o processo de composição já tinha acontecido antes, foi mais execução. Acrescentamos muita coisa e tudo rolou muito bem, todo mundo teve espaço pra colocar o que quiser. Foi um movimento muito legal que aconteceu. Os Panfletos em Pira não é uma banda contínua, a ideia é que eu possa tocar essas músicas aqui em Florianópolis com outras pessoas. 

Foto: Franco Torrezan

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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