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Participante do The Voice 2022, a lageana Camila Alexandre aproveitou a exposição que teve no programa para investir na sua carreira solo. Em agosto do ano passado, a cantora e compositora apresentou a canção “Me peça o que quiser”. A divulgação não foi como o esperado, mas o retorno do público serviu de combustível para continuar trabalhando o seu repertório autoral. “Eu coloquei o mês errado quando fui preencher os dados para o lançamento, fiz toda a campanha do pré-save, chegou no dia e a música não estava disponível. Todo mundo me mandando mensagem, fui entrar no site e vi essa minha cagada fenomenal”, contou a artista, que corrigiu o erro liberando o single no Youtube no mesmo dia, mas a música saiu nas plataformas digitais um mês depois somente. Gravada no estúdio Chalé 8, “Me peça o que quiser” foi produzida por Alessandro Lopes e teve as participações de Victor Pradella nas guitarras e Rua Alexandre no baixo.
E a produção foi parte fundamental para Camila Alexandre ter a estreia que sempre sonhou, musicalmente falando. Fã da cantora norte-americana Etta James (1938-2012), a artista pretende seguir uma sonoridade blueseira, mas com uma roupagem atual. E aí que entra o trabalho em parceria com o produtor Alessandro Lopes (Nossa Toca). O processo para chegar no resultado de “Me peça o que quiser” envolveu várias etapas e muita conversa. Sem pressa para lançar o próximo single, que ainda não tem nome, Camila Alexandre também pretende experimentar outros estilos, como o soul e outras vertentes da música americana, que são os seus gêneros preferidos para cantar. Em contato com o Rifferama, a cantora e compositora falou sobre os planos para 2024, que incluem uma segunda música, e também comentou sobre a produção e sonoridade de “Me peça o que quiser”.
— Esse single que lancei no ano passado sentei com o violão e em cerca de duas horas estava com a letra e melodia prontas. Inicialmente eu fiz uma levada bem lenta, idealizando já uma pegada mais melancólica, blues mesmo, eu mostrei a música para o produtor e criamos uma playlist para eu colocar as referências que eu gostaria de ter nessa música. Depois ele foi colocando as ideias dele, gravamos a guia e fomos produzindo a música. Foi uma construção em conjunto, da roupagem que a música saiu, quando ela foi finalizada, eu tinha na minha cabeça que ela transmitisse a minha identidade. A minha cantora preferida é a Etta James e eu queria uma pegada assim, mas com uma produção moderna, essa roupagem pop. Nem eu imaginava que a música ficaria tão a minha cara como o resultado final, devo muito isso a abertura que o produtor me deu de deixar bem claro o que eu queria, foi maravilhoso. Meu segundo single está no processo bem inicial de produção, tenho só uma guia gravada, o meu plano é até julho lançar essa música, a estética é parecida com essa, uma levada mais blues com uma produção moderna também.
Foto: Nicole Lima