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Coletânea “Pulsa” mostra a força da coletividade de Palhoça

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As bandas AKANOÁ, Soul Cream e Yaju e os Hipertensos vêm atuando para fortalecer o cenário independente de Palhoça. Mais do que mostrar que na cidade se faz música de qualidade, os grupos pretendem trazer eventos para a região e promover o acesso do público local a arte que vem sendo produzida nos últimos anos. Essa galera já participou de um coletivo que acabou se dispersando, já fez turnê em conjunto pelo estado no projeto “Recorte – Palhoça na Estrada” em 2024, quando conheceram os conterrâneos da Demorantes, que aderiu à missão. Neste ano, as quatro bandas entregaram o festival Aracuã, realizado na Pedra Branca em comemoração aos 50 anos do histórico Palhostock. A mais nova empreitada do grupo é o “Pulsa Palhoça – Trilha Sonora”, que organiza dois shows gratuitos, no dia 25 de outubro, às 11h, na Praça 7 de Setembro, em frente ao Centro Cultural Laudelino Weiss, e no dia 1º de novembro, no mesmo horário, na praça da Barra do Aririú.

Para fortalecer o projeto, que foi viabilizado com recursos da PNAB (Política Nacional Adir Blanc) e intermediação da FMEC (Fundação Municipal de Esporte e Cultura) de Palhoça, as bandas fizeram uma coletânea com quatro canções inéditas — as músicas serão executadas nas apresentações. O registro é iniciativa do estúdio Octopus Sound Box, de Dierre Pichorz, vocalista e guitarrista da Soul Cream e baixista da Yaju e os Hipertensos, responsável pelo processo de captação, mixagem e masterização do material. As faixas não foram criadas para “Pulsa Palhoça – Trilha Sonora”, mas foram gravadas especialmente para o projeto, sendo mais uma ação do grupo para popularizar a produção autoral na cidade. Em contato com o Rifferama, o baixista Anderson Oliveira (AKANOÁ) comentou sobre as atividades que as bandas estão desenvolvendo.

— Escrevemos o Aracuã e cada um assumiu uma parte, em paralelo ao festival surgiu esse edital de circulação e criamos “Pulsa Palhoça – Trilha Sonora” ao mesmo tempo. O objetivo é levar a música para lugares que não tinham hábito de consumo de música na cidade, como a Praça 7 de Setembro. Todo mundo passa por ali, é o principal ponto de ônibus, liga Palhoça a São José, à Ilha. Em paralelo a isso, o estúdio do Dierre criou uma coletânea para fazer essas músicas circularem nesse projeto. Estamos trabalhando juntos há mais de um ano, temos reunião toda semana e começamos a nos chamar de produtora, nesse sentido de organização. A gente se sente bem maduro nesse processo todo depois da turnê, do festival e executar esse projeto, é mais um passo para fazer a diferença aqui e colocar Palhoça no mapa das produções culturais. A ideia é que as pessoas consigam transitar um pouco para cá, criar mais espaços aqui. É um processo. 

Ficha técnica

Produção, mixagem e masterização: Dierre Pichorz
Captação: Octopus Sound Box
Assistente de gravação: Dylan Ferber
Arte: Victor Fernandes
Comunicação: Anderson Durval de Oliveira

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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