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Daniel Arena tem conseguido manter uma base de ouvintes por algumas razões. Além de uma produção consistente, com 25 lançamentos entre álbuns, EPs e singles, o artista desenvolveu uma identidade sólida dentro do cenário do folk, mas ainda surpreende. De 2021 a 2024, Arena apresentou uma quadrilogia de EPs com uma fórmula que trazia uma canção com um convidado, uma instrumental e outra em inglês. Em “Europa”, o último deles, o músico divulgou as primeiras gravações (são duas faixas) em português, sendo uma dividindo os vocais com Léo Vieira. No primeiro volume de “Temple of Trees”, que saiu em abril nas plataformas digitais, “Torre de Babel”, com letra em português e espanhol, foi a novidade, mas o formato dos outros EPs seguiu. E não para por aí. Os próximos “Temple of Trees”, que em princípio terá três partes, um deles será totalmente em português e o outro instrumental.
Entre um registro e outro, Daniel Arena pretende continuar lançando singles em inglês. Como o seu último trabalho, “Hunter’s Creek”, uma música diferente do que o artista costuma apresentar ao público. A faixa, captada em Florianópolis e Buenos Aires (ARG), é um blues rock sombrio e tem produção, mixagem e masterização de Santiago Bruno, responsável também pelas gravações de baixo e guitarra — Luciano Guglielmo tocou bateria e Arena fez a voz e o dobro lap steel. Em constante atividade pelos estúdios, o cantor e compositor tem sete datas marcadas na África do Sul em novembro, ao lado do músico local Hugo Veldsman, que participou da canção “Burning River”, do EP “Io”, e com a banda dele. Em contato com o Rifferama, Daniel Arena falou sobre os volumes II e II de “Temple of Trees” e da sua estratégia de lançamentos.
— “Temple of Trees, Vol. I”, que teve o filme junto, tem uma instrumental, uma em inglês e outra em português/espanhol. O volume II são três músicas em português, bem calmas e pouco produzidas, uma com a Laura Tereza que está bem pop, uma música de Weissenborn meio Tiago Iorc & Anavitória, e outras duas bem violão e voz. Vou lançar neste ano ainda se tudo der certo. O outro é só instrumental e tem quatro músicas, de guitarra solo e dueto de Weissenborn com o Drigo Ribeiro, que toca em São Paulo. Também não são muito produzidas, (o EP) é meio direto ao ponto. Tem um single para sair em inglês a qualquer hora, essas vou começar a lançar como single esporadicamente. A minha ideia para o ano que vem é fazer tudo em português. Vou continuar fazendo instrumental de slide que são as músicas que tenho mais plays, e vou dar um tempo de fazer música em inglês.
Foto: Elisa Imperial