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“Dazaranha 30 Anos”, oitavo álbum de estúdio da banda, chega no momento mais importante da carreira do grupo. Não só pela comemoração dos 30 anos de trajetória desse símbolo da cultura mané (e de Santa Catarina), mas também pela estratégia de nacionalizar o nome Dazaranha, que passa pela gravadora Midas, responsável por lançar grandes sucessos nos últimos anos. Produzido em São Paulo, com direção artística de Rick Bonadio, o disco, lançado nesta quinta-feira (29), traz dez músicas, incluindo os sete singles divulgados previamente, mais três gravações inéditas: “Curandeiro”, “Viver e seguir” e “Insônia”, composição de Moriel Costa que já foi registrada por artistas como Luciano Bilu (em 2006), Tijuquera (2010) e Jorge Nando (2011), e um dos destaques desse novo trabalho.
Gravado por etapas, entre 2020 e 2022, o repertório de “Dazaranha 30 Anos” é bastante eclético. Com participações especiais de Vitor Kley em “Deixa acontecer”, que foi ouvida mais de um milhão de vezes no Spotify, Luiz Carlini (lap steel) e Rick Bonadio (piano) em “Vai saber”, o álbum tem uma sonoridade moderna, mas sem perder a raiz do Daza, que é formado por Moriel Costa (voz e guitarra), Chico Martins (voz e guitarra), Fernando Sulzbacher (violino), Adauto Charnesky (baixo), Gerry Costa (percussão), JC Basañez (bateria) e Dinho Stormowski (guitarra). Moriel exaltou a oportunidade de o Dazaranha ser dirigido pela equipe do Midas, que conta com os produtores Rodrigo Castanho e Júnior Lanne, e os compositores Rodrigo Koala e Jéf.
— O disco foi feito por fases, são coisas pertencentes e pertinentes a cada momento que a gente estava vivendo. As músicas foram desenvolvidas durante um período de quase dois anos. Tem coisas muito interessantes chegando nas últimas músicas, acho que o Dazaranha pode encaixar uma música para o Brasil. Estamos chegando cada vez mais perto. A gente precisava de uma gravadora. Temos uma atenção integral deles, tu te sente seguro. O que eles propõem de mudança é um pouco de deixar se dirigir. Eles sabem o que estão fazendo, são pessoas com muitas horas de voo. Estamos vivendo as sensações da experimentação com eles.
“Dazaranha 30 Anos” apresentou outra forma de trabalhar para o Dazaranha. Como grande parte do repertório foi sendo liberado nas plataformas digitais como singles (foram sete no total), a banda conseguiu acompanhar o desempenho das músicas nas redes e também nos shows. “Saiu da vida torta”, por exemplo, ganhou um videoclipe com direção de Antonio Rossa e é presença frequente nos shows do grupo. Para o vocalista e guitarrista Chico Martins, o oitavo álbum do Dazaranha representa o que a banda é hoje, com a coragem de experimentar e se abrir para o novo.
— A gente ouve de tudo (sobre as músicas novas), mas muito mais coisas boas. Não é à toa que os nossos shows, a nossa história está cada vez mais forte. Isso nos dá o direito de experimentar, entender o que está chegando de novo e tentar acrescentar pra gente. Esse disco representa o que nós somos, colocamos o nosso carimbo ali forte e absorvemos coisas novas e nos encantamos com coisas novas que entraram para o Dazaranha. São novas influências. O Midas é um grande influenciador do Dazaranha. A ideia de nacionalizar o Dazaranha influencia o Dazaranha. Somos um misto de muitas coisas e esse momento e esse disco representam o que somos hoje.
Ficha técnica
Produção: Rodrigo Castanho e Júnior Lanne
Gravação: Midas Studios (São Paulo)
Mixagem: Junior Lanne
Masterização: Rodrigo Castanho
Direção artística: Rick Bonadio e Fernando Prado
Direção geral: Rick Bonadio
Foto: Tóia Oliveira