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O guitarrista, compositor e educador musical Diogo Nestor lançou no dia 1º de março o seu quinto álbum, “10 estudos para guitarra solo”. Projeto selecionado pelo Edital Aldir Blanc 2021, o trabalho foi publicado nas plataformas digitais e desdobrado em outros dois formatos: songbook (livro digital com tablaturas e partituras) e videoaula. Natural de Erechim (RS), Nestor vive em Florianópolis e desde a estreia como artista solo, em 2017, com o disco “Caloso”, vem se destacando como um dos músicos mais versáteis e produtivos da cena instrumental catarinense. No repertório do guitarrista cabe jazz, erudito, diversos ritmos brasileiros e até eletrônico. Faltava um material didático.
Formado em Licenciatura em Música, Diogo Nestor se considera mais professor do que músico, pela quantidade de horas que passa em aula em relação ao tempo que dedica para tocar ou compor. Por esse motivo que “10 estudos para guitarra solo” era um trabalho necessário para a sua discografia, para mostrar que existe a figura do professor de música por trás do artista. Em contato com o Rifferama, o guitarrista afirma que, apesar de o material ser focado no ensino do instrumento, ele foi pensado também para ser consumido como um álbum, formato que mais agrada o músico, que tem outros projetos engavetados e espera divulgar mais coisas ainda neste ano. “Tenho a necessidade de fazer, de botar pra fora”, diz.
— Esse último álbum é parecido em algumas questões com a minha música. São composições minhas, mas o objetivo dele é outro, não só para escutar, mas para as pessoas verem como tocar as coisas que saem de mim. Misturei várias coisas da minha formação, harmonia, questão dos ritmos, o jeito de tocar, tem música que uso palheta, outras é com os dedos. São estilos que me reconheço, cada tema tem uma peculiaridade. É um álbum, dá para apreciar, mas é uma coisa mais técnica. É importante ter essa parte didática e esse álbum me proporcionou isso. Tudo é música, mas trabalho com essas duas frentes.
Foto: Márcio Pote