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Em 2023, Suzana Zen (voz e teclado), Gustavo Gamba (guitarra), Vitor Zen (baixo) e André Gamba (bateria) criaram uma banda para tocar em festas e bares de Brusque e região. A ideia era não ser mais uma e o quarteto começou pelo repertório, que vai de ABBA até Billie Eilish, passando por figurino e também shows temáticos. No começo, o grupo de WhatsApp foi chamado de Suzie e os Gatinhos, em referência à HQ e série animada “Josie e as Gatinhas”, e o nome acabou pegando entre os amigos e ficou. Após um ano de muitas apresentações, as primeiras composições foram aparecendo, sem estética definida. O single de estreia, “Mas eu quero mais (É que você se…)”, divulgado na última quinta-feira (20) nas plataformas digitais, faz uma mistura do pop/rock atual com o groove dos anos 60 e 70. “Azul”, o próximo lançamento, estimado para abril, já traz uma pegada rock and roll com uma pitada de bossa nova.
Ao contrário dos demais integrantes, que tocam em outras bandas da cidade (o baixista Vitor Zen e o guitarrista Gustavo Gamba tocam na Posh, mas em funções diferentes), a cantora Suzana Zen não tinha experiência prévia na música. Esse processo de aprendizado em conjunto, de estar em uma banda e escrever canções, tem sido recompensador para todos, sempre experimentando na busca de encontrar a própria sonoridade. Além de “Azul”, a Suzie e os Gatinhos tem outras três músicas para serem gravadas. A exemplo de “Mas eu quero mais (É que você se…)”, cada novo lançamento vem com uma identidade visual diferente. Em contato com o Rifferama, Suzana Zen falou sobre a proposta musical diversa do grupo e como a Suzie e os Gatinhos começou como um projeto para tocar covers e passou a trabalhar em um repertório autoral.
— A gente se juntou por causa de uma ideia minha. Eu queria fazer shows temáticos e começamos ensaiando músicas de cada tema, fizemos Dia dos Namorados, mas os meninos não estavam convencidos a limitar a festas temáticas e fomos tirando mais repertório. O autoral sempre foi um foco nosso, a gente sabia que não queria só tocar música dos outros pra sempre, eles sempre vinham com as músicas, eu colocava a letra e a gente vai ajustando. Eu nunca tinha feito música, a gente está meio que aprendendo juntos e está sendo bem divertido. A gente ainda está descobrindo a nossa sonoridade, gostamos de coisa vintage, ABBA, Fleetwood Mac, a gente ouve muito MPB antiga, mas a gente gosta de coisa nova também. Queremos desenvolver algo com a nossa cara e acho que a identidade já está se desenvolvendo com essas primeiras músicas. “Azul” tem uma levada mais rock and roll e tem uma ponte meio bossa nova. A gente está fazendo o que dá na telha e gostando bastante de onde isso está nos levando.
Foto: Ariana Eble