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A Vertiz tem uma história curiosa. Pedro Savoldi (baixo e voz) e Marcelo Masson (bateria) são naturais de Concórdia e tocam juntos desde 2008. A dupla se envolveu em alguns projetos de covers pop punk, emo e rock clássico, mas nunca conseguiu colocar em prática o sonho de ter um trabalho autoral. Quando decidiram finalmente formar uma banda, em 2021, os músicos não conseguiam encontrar um guitarrista. A sorte parecia ter mudado quando Savoldi e Masson tiveram o auxílio de Wellington Vieira, que participou das quatro faixas do EP “Sobre os lugares e o que sobrou”. Na época da gravação, realizada no Estúdio S, em Itajaí, Vieira foi convidado para integrar o trio, mas não tinha condições de aceitar no momento.
E quando se fala em sonho pode acreditar que se trata de um desejo antigo. Algumas das músicas presentes no EP têm pelo menos dez anos, como “Cena”, escrita em 2012 e escolhida para ser o single do material. O lançamento de “Sobre os lugares e o que sobrou”, que aconteceu no dia 13 de maio, resolveu a situação para a Vertiz. A emoção tomou conta e a dupla resolveu chamar o guitarrista novamente, que dessa vez topou o convite e, agora, como um trio, a banda quer fazer shows e planeja produzir mais um EP. Em contato com o Rifferama, o baixista e vocalista Pedro Savoldi falou sobre a trajetória do grupo e também do sentimento de, enfim, entregar o primeiro trabalho autoral.
— O Serginho Rebello (produtor do EP) arranjou um guitarrista para nós. Casou muito bem, rolou aquela química de primeira e a gente até chamou ele para a banda, mas ele não podia. Testamos alguns guitarristas, mas no dia que lançamos o EP falamos com ele de novo, estava todo mundo meio emocionado e ele entrou na banda. Foi o primeiro trabalho nosso que pensamos em capa, sequência de músicas, como seria o nome, a logo. Foi a realização de um sonho de moleque. Teve um dia que o nosso single tocou na Rádio Univali, eu estava no trabalho e comecei a ouvir e chorar igual criança. Todo esse processo foi emocionante demais. A pegada agora é ensaiar, montar um repertório, sair para tocar e começar a pensar em novas músicas. Já temos três praticamente prontas.
Foto: Serginho Rebello