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Entre o cover e o autoral, Hat Stealers mostra a sua verdade

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O cantor, guitarrista e compositor Lucca Diniz (o primeiro da direita para a esquerda na foto em destaque) nasceu com a arte no sangue. Filho do também cantor e ator Marco Audino (Stryx), Diniz se aventurou pela TV e no cinema antes de seguir na música, com a banda Commando47 (C47) e no seu trabalho solo, mas até antes da pandemia o seu ganha pão era mesmo atuando como videomaker. A situação mudou após o convite do baixista Duan Duwe (no meio) para tocar numa banda de covers de rock internacional. Um ano e muitos shows depois, o trio trocou de nome e, com a entrada do baterista Elison Amaro, passou a se chamar Hat Stealers. O grupo de Balneário Camboriú lançou dois singles neste ano, “Don’t be Afraid” e “Rocking On the Radio”, e o terceiro, “Higher”, sai na próxima terça-feira (16) — faça o pré-save.

A Hat Stealers trouxe duas novidades para Lucca Diniz. Além de possibilitar o artista viver da música, tocando na noite pelo estado, pela primeira vez o cantor e compositor está colocando a sua voz em canções escritas em inglês, entre 2016 e 2020 foram cinco EPs produzidos, além de singles, tanto com a sua antiga banda quanto solo. A sonoridade também é diferente. Em vez do new metal da C47 ou da levada acústica das suas composições, o trio faz um rock and roll com influências diversas, do clássico ao heavy metal, passando por elementos do grunge, stoner, hard rock, entre outros estilos. O objetivo é fazer algo novo, com cara própria. Até o momento, o grupo tem oito músicas prontas, que estão sendo gravadas no Silver Tape, em Balneário, estúdio em que Diniz se sente em casa. Em contato com o Rifferama, o vocalista da Hat Stealers falou sobre essa nova etapa e os planos da banda.

— Antes da pandemia eu tinha o meu trabalho solo, mas não tocava na região, a minha fonte de renda era como videomaker. Nessa época o Duan me contratou para fazer um audiovisual da banda dele, ele não sabia que eu cantava, depois ele me chamou para montar um trio. Era outro nome e outro baterista também, a gente conseguiu se inserir nesse meio do cover muito rápido e, ao longo dos ensaios, a gente foi fazendo algumas autorais. Quando a banda fez um ano, p baterista saiu e começamos do zero com a Hat Stealers. Fizemos amigos em várias cidades e sempre que a gente vai tocar as pessoas pedem as nossas músicas. Queremos ter um repertório 100% autoral também para tocar em festivais e levar a banda pra frente. Temos planos para lançar um álbum, talvez no ano que vem, em princípio queremos apresentar a banda com esses singles que estão prontos. Temos bastante influências que a gente consegue unir para não repetir o que já foi feito e fazer algo novo, sem precisar fazer algo que não seja a nossa verdade.


Foto: Iohana Camargo

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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