Até o dia 8 de setembro, o MIS/SC (Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina), no CIC (Centro Integrado de Cultura), recebe a mostra “Zininho: o poeta do amor à Ilha”, em homenagem aos 90 anos de nascimento do compositor, que é conhecido por, entre tantos feitos, ser o autor do hino de Florianópolis. A exposição tem curadoria da filha Cláudia Barbosa e apoio da Casa da Memória de Florianópolis, Fundação Franklin Cascaes e Berbigão do Boca. A visitação é gratuita.
A exposição traz uma parte do acervo de Zininho. O MIS/SC espalhou fones de ouvido pelo museu tocando as músicas mais celebradas do artista. Ainda é possível conferir vídeos, fotos, homenagens (para ele e seus amigos como Aldírio Simões, Neide Mariarrosa, Luiz Henrique Rosa, entre outros), manuscritos, roupas, e muitos objetos pessoais que ajudam a contar a história de um dos personagens mais importantes da história de Florianópolis.
“Zininho: o poeta do amor à Ilha” também conta com obras dos artistas Léo Furtado e Plínio Verani, como pinturas, esculturas e croquis. Morto em 1998, Zininho foi radialista, motorista de táxi, criador de jingles publicitários, empresário e um guardião da memória da cidade: o seu acervo tem um valor incalculável, como Cláudia Barbosa contou ao Rifferama.
— A gente recebeu uma herança em poesia. O primeiro registro que as músicas do pai tiveram foi no inventário. Ele me deixou uma herança em trabalho e um legado para a cidade. Trabalho para que essa obra possa ecoar o máximo possível no futuro. É uma responsabilidade. A obra dele e o acervo que ele deixou é uma fonte inesgotável de pesquisa sobre a história e a cultura de Florianópolis.
Foto: Márcio Henrique Martins/ASCOM FCC