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Classificar o som que a Filho Feio faz como hardcore é desconsiderar a complexidade que a música criada por Pedro Neto (guitarras, efeitos e samples), Renan Sant’Anna (baixo) e Felipe Braun (bateria e sintetizadores) apresenta em “Sem amigo”, EP de estreia da banda de Florianópolis, lançado em agosto. O material, produzido pelo trio ao lado de Leonardo Araújo Travassos, responsável pela mixagem e masterização, traz quatro faixas distintas, tendo o hardcore como base, mas segue pelo caminho da experimentação, parindo um trabalho diverso — de referências e sentimentos. O envolvimento do trio, que todos cantam, no processo, fez diferença no resultado: Neto e Braun cuidam também da parte gráfica. “Fizemos tudo como tem que ser, metendo a cara para fazer acontecer. Pensando em arte e artista, acho que você se entrega de uma maneira mais completa quando está envolvido em várias frentes de atuação”, afirmou o guitarrista.
Quem vê a banda soltando um material de alto nível já de cara, incluindo uma participação no Antropofonia, projeto do curso de Cinema da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), não imagina que a Filho Feio demorou anos para engrenar. O trio, que começou a ensaiar em 2018, chegou a se desfazer, mas os integrantes voltaram a tocar em fevereiro de 2023 e não pararam mais. Nesta quinta-feira (17), o grupo divulga o videoclipe da faixa título, com direção, câmeras e edição de Lucas Tirelli, encerrando a fase “Sem amigo”. No momento, a Filho Feio trabalha em um single que está sendo gravado a convite do MAU – Música e Arte Urgente e, segundo Pedro Neto, a música vem numa pegada mais pesada, com outras influências. Em contato com o Rifferama, o guitarrista comentou sobre o nome e a sonoridade diversa da banda.
— Filho Feio é o renegado da família, outra ideia de ovelha negra, meio que o do contra. “Sem amigo” vem dessa raiva que essa pessoa sente, das coisas que ele conseguia na vida e hoje está fodido. Tem momentos em que você desacredita, a vida vai te testando. O som da banda veio natural, a gente tinha uma direção, ter uma sonoridade boa, curtimos muito as vozes e temos cada vez mais vontade de incorporar esses elementos vocais nas músicas. Tem esse lance de não se preocupar muito com rótulo. Hardcore é o berço de onde tudo parte, de onde a gente começa a fazer o som, e experimentar porque gostamos de misturar outros elementos. Temos feito nos últimos tempos umas composições mais tortas e pesadas, é como uma antena, o som acaba vindo, a tente toca e joga pra fora o que está sentindo. Pra esse ano a gente pretende tocar, botar a cara pra rodar, gravar mais algumas paradas que temos em mente, como esse single com o MAU, já nessa levada de músicas mais pesadas, nos trilhos em que a gente pretende caminhar.
Foto: Lucas Tirelli
trabalho sinistro do rifferama, 10 anos fazendo a cena acontecer na ilha! parabéns!
Daleeeee!!!
Rifferama é feio como noisss
Irado demais!!
Valeu pelo apoio, Daniel!
Vida longa Rifferama!
Vida longa Fifeiooooo