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Com mais de 30 anos de estrada, o guitarrista e compositor Felipe Ratajenski já teve bandas de repertório próprio, como a Osfen (rock progressivo/heavy metal instrumental), e também rodou por Santa Catarina tocando cover. Adepto a parcerias de longa data, o músico reuniu antigos companheiros para um novo projeto. A Firedogs começou em 2022, em Balneário Camboriú, com outra formação, mas já trazia o baixista Marcelo de Souza no time, com quem divide os palcos desde 1992. Uma coincidência fez Alexandre Chimaru, velho conhecido dos tempos de rock and roll no Oeste do estado, assumir os vocais do grupo. Além do cantor, nesse começo de trajetória, a Firedogs também teve de trocar de baterista, e Amanda Thomsen, que já tinha trabalhado com o guitarrista em outro momento, fechou o quarteto para produzir o primeiro álbum da banda, homônimo.
Com produção do próprio grupo, “Firedogs” foi captado, mixado e masterizado no estúdio Oficina do Áudio, em Itajaí, por Emerson “Chico Luz”. O álbum traz sete faixas, que estão sendo liberadas aos poucos: em junho de 2023 saiu o single com a faixa-título e “Rock at the Bar”, que ganhou um videoclipe e a antiga formação, com Rodrigo Dorini (voz) e Fábio Passoldi (bateria). Em agosto foi lançado um EP com mais três canções, já com o quarteto que fez o show de lançamento do disco em Balneário Camboriú e a viagem para a Europa, com seis shows em dez dias por Portugal e Espanha. As músicas restantes, “Fools of Reason” e “Worst Side Is Death”, devem sair nas próximas semanas, encerrando essa fase inicial e abrindo caminho para novas composições. Em contato com o Rifferama, o guitarrista Felipe Ratajenski falou sobre a criação da Firedogs e como está sendo tocar novamente com seus antigos parceiros.
— A Firedogs evoluiu rápido, eu já tinha um compilado de ideias que vinham fervilhando na minha cabeça, compondo músicas, riffs, melodias e poesias que não casavam com o perfil da Osfen, que tem essa pegada mais pesada e técnica, menos comercial, e comecei a trabalhar nessas músicas com os músicos que estavam com a gente na banda na época. O Marcelo está junto comigo desde 1992. Tem muita emoção envolvida em especial, estamos os três juntos, novamente, em um trabalho que a gente acredita tanto. Na hora que a gente sobe no palco, a energia entre nós faz muita diferença. A Firedogs é uma banda que quer levar o rock and roll catarinense para fora, fazer arte e não entretenimento, fazer boas músicas, apresentar uma produção musical de excelência e ter uma identidade no palco. Vamos gravar um DVD em janeiro e trabalhar forte dentro desse conceito da banda.
Baita banda , só feras ❤️⚫️