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Gilson Naspolini é um dos bateristas mais conhecidos do estado. Além de tocar em bandas como As the Palaces Burn e O Mundo Analógico, o músico produz conteúdo para quase 100 mil seguidores do seu canal no Youtube. Com o Screwed Man’s Scream, seu novo projeto, que apresentou o primeiro single, “Noise”, nesta segunda-feira (21), Naspolini decidiu fazer algo diferente. O artista cuidou de todo o processo, da produção (gravou todos os instrumentos e os vocais, fez a captação, mixagem e masterização) ao lançamento, incluindo a estratégia de divulgação para as plataformas digitais e assessoria de imprensa. Em dezembro (dia 12) sai a segunda prévia do álbum, uma versão para “Pale Shelter”, do Tears for Fears, enquanto o registro completo, com sete faixas, será liberado no começo de 2023.
Screwed Man’s Scream, que quer dizer o grito do homem ferrado, em tradução livre, tem uma sonoridade que transita entre a nolstalgia e a modernidade, abraçando diversas vertentes do rock/metal. O álbum traz cinco músicas escritas pelo multi-instrumentista, mais uma releitura de “22 Acacia Avenue”, do Iron Maiden, além do já citado cover de Tears for Fears — escolhas tão diferentes que refletem a diversidade do repertório. Com letras em inglês e temas abordando as irritações do cotidiano, Naspolini buscou exorcizar os seus próprios demônios nessas composições. Satisfeito com o resultado, o criciumense destaca que o seu projeto solo foge dos padrões de um “disco de baterista”, que em grande parte se volta para o público de jazz ou música instrumental.
— Pensei que seria mais atrativo batizar o projeto como se fosse uma banda do que lançar apenas como meu álbum solo. É basicamente um álbum de rock pesado, com muita melodia e letras rancorosas. Eu quis que esse trabalho fosse acessível para qualquer pessoa e que não fosse somente uma forma de me expressar na bateria. Para ser sincero, a bateria foi a última coisa que me preocupei, pensei primeiro na música, em letra e melodia. Foi uma espécie de desafio que fiz para mim mesmo, tentando provar que era possível cuidar sozinho de todas as etapas, da composição ao lançamento. Eu tinha certeza de que conseguiria reunir algumas músicas coesas que pudessem soar bem em conjunto, além de contar uma história em cada uma delas que tivesse algum tipo de conexão entre si e confesso que estou muito satisfeito com o resultado.