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Harpianyx produz synthpop inspirado em rituais xamânicos

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Radicada há mais de dez anos em Florianópolis, a cantora, compositora e produtora gaúcha Suzan Athayde sempre esteve ligada à cena independente do som pesado, seja participando de bandas como vocalista ou trabalhando no estúdio que tem em casa. Neste ano, a artista resolveu colocar em prática o seu conhecimento de produção musical para divulgar mensagens sobre empoderamento. Em março, com o single e videoclipe de “Start Again” (veja abaixo), surgiu o Harpianyx, que está inserido em outra estética sonora. Inspirada pelos tambores e rituais xamânicos, Suzan faz uma música eletrônica com referências dos anos 1980, em especial o synthpop, e influências mais modernas, como o indie pop. Nesta segunda-feira (27), o seu projeto solo divulgou mais duas canções, “Masterplan” e “Galope”, uma com letra em inglês e outra em português.

Os primeiros textos começaram a aparecer após o seu envolvimento com o xamanismo, na busca de conexão com a natureza. Aos poucos as ideias de letras foram tomando forma e Suzan sentiu que podia compartilhar essas mensagens com as pessoas. A escolha pela música eletrônica foi natural, pois era um estilo que costumava ouvir para relaxar. Harpianyx é a sacerdotisa desse ritual com tambores eletrônicos que aborda, a exemplo dos singles “Masterplan” e “Galope”, da coragem de trabalharmos em nós mesmos, integrarmos nossa sombra e ousarmos sonhar futuros diversos do que os que nos são impostos e seguimos muitas vezes sem contestar. Pela praticidade de produzir em casa, a artista não definiu um formato para os próximos lançamentos, mas espera divulgar pelo menos uma faixa por mês nas plataformas digitais. Em contato com o Rifferama, Suzan Athayde falou sobre o conceito do projeto e também os próximos trabalhos.

— De uns tempos para cá comecei a ter um monte de ideias de letras legais, que acredito que sejam inspiradas, e sempre curti eletrônico, mas não criava, me deu essa vontade de que eu precisava divulgar essas mensagens de empoderamento e comecei a criar esse universo com essas composições. Com essa roupagem fica uma coisa que a pessoa ouve e gosta, mexe o pé, não é brutal, é pra ser agradável, para poder dirigir, pegar um ônibus, ouvir o som e espalhar a mensagem. O processo de produção geralmente começo elaborando um beat, na medida que vou conseguindo agregar elementos, vou crescendo até criar um som e vou para as inspirações de letra. Depois dessa etapa que tem um ritmo, a linha vocal e tudo mais vêm fácil. A ideia agora é manter um lançamento por mês, às vezes será duplo, triplo ou uma música só, mas pretendo manter essa continuidade, porque eu crio muito. E essa forma me dá liberdade de eu poder mudar a temática.


Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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