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Iuri K aposta na simplicidade para fazer a carreira decolar

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O cantor e compositor Iuri K (de Keunecke), de Blumenau, sempre foi envolvido com música, o seu pai cantava em um coral da cidade, mas essa relação se fortaleceu quando aprendeu a tocar violão, aos 15 anos. Pouco tempo depois começaram a sair as primeiras canções. Iuri gravou um EP em 2018, já com esse nome artístico, sugerido pelo produtor André Soberanski, mas esse material foi retirado das plataformas digitais por não representar o que o artista quer passar. Influenciado por Charlie Brown Jr., Lagum e Vitor Kley, de quem se tornou amigo, Iuri K sabe bem o que quer e está batalhando para chegar nesse objetivo de ter a sua música conhecida em todo o país. O seu último lançamento, “Pois é”, que também ganhou um videoclipe, foi escrito nesse sentido de ser “comercial” e vem dando certo: é a sua faixa mais ouvida até agora.  

Com 11 singles no currículo, todos produzidos por Junior Marques, que também é seu empresário artístico, Iuri K começou a perceber nos shows, agora com banda completa, que algumas músicas não funcionavam tão bem quanto outras. E “Pois é”, por ter uma letra mais simples e uma sonoridade que se encaixa no folk ou pop leve, tem sido a preferida do público. E é esse caminho que o cantor e compositor pretende seguir. Neste mês, o artista deu outro passo rumo ao seu sonho. Iuri K esteve em São Paulo, onde conheceu o estúdio Midas e gravou o seu próximo trabalho, que teve produção de Fernando Prado. Em contato com o Rifferama, o blumenauense falou sobre a mudança de rota que “Pois é” trouxe para a sua carreira e seus objetivos para o futuro.

— O clipe está meio desgarrado da música, queria fazer algo despretensioso. A gente queria colocar esse rolê novo de ter uma dancinha. É uma música totalmente diferente, escrevi pra ser simples, pra ser chiclete, de ser fácil pra galera cantar nos shows. Com o tempo fui entendendo que as minhas músicas estavam um pouco complexas e sentia que a galera não conseguia cantar junto, as letras eram muito grandes, eu encurtei e está sendo a música que mais dá certo. Pensamos em lançar um álbum, mas vamos lançar por singles porque queremos alcançar o mainstream. É um objetivo bem traçado. Como antes a minha composição era meio underground, as letras eram uma viagem, sou assim até hoje, mas ao mesmo tempo também preciso estar alinhado ao meu objetivo, que são músicas mais simples e fáceis de aprender. Coisas bem legais vão acontecer.

Foto: Victor Sansao e Gabriel Affonso

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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