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O cantor, compositor e multi-instrumentista Jean Carlo Sousa é um dos pioneiros do rock catarinense. Carregando desde 1986 o nome do Vlad V, banda de Blumenau que tem sete álbuns e uma coletânea na sua discografia, o músico vem se dedicando ao seu trabalho solo. Após o lançamento de “Stratovladis”, em 2017, Jean Carlo gravou dois registros acústicos: o primeiro, que saiu em 2021, traz versões para clássicos do Vlad V, enquanto “Teiniaguá”, divulgado em outubro do ano passado nas plataformas digitais, apresenta nove canções inéditas, incluindo “Vale das orquídeas”, uma homenagem ao Vale Europeu que ganhou videoclipe dirigido por Waldemar Elizio Neto. A exemplo do último disco da banda, o material mais recente foi produzido em Rodeio por Edgar Maccoppi.
Em paralelo ao trabalho solo, Jean Carlo (voz, guitarra e flauta) reformulou o grupo, que agora conta com Ralf Machado (baixo), Irineu Lenzi Junior (teclados) e Lucas Scoz (bateria). Para apresentar a nova formação, a banda filmou um vídeo ao vivo para “Longe do fim”, do segundo disco, “A espada e o dragão”, de 1997. Em contato com o Rifferama, o artista informou que no momento não existem planos para entrar em estúdio com o quarteto, o foco é promover “Teiniaguá”. O título do álbum faz referência a um mito do folclore gaúcho de uma princesa transformada em salamandra que seduz os homens — a história aparece na obra “O tempo e o vento”, do escritor Érico Veríssimo (1905-1975), publicada em 1949. Musicalmente, “Teiniaguá” atende um desejo antigo de Jean Carlo.
— A banda voltou no fim de 2022 com uma nova-velha formação, o baterista já tocou comigo e entrou outra galera que acompanhava o meu trabalho há tempos, estou com um tecladista também. Fizemos o vídeo para divulgar a cara do pessoal novo, não tem previsão de nada inédito agora, estou divulgando meu trabalho solo. Meu último lançamento é o álbum “Teiniaguá”, são todas inéditas, escrevi as músicas pensando nesse formato de fazer só violões, guitarra, flauta e vocal, um esquema mais folk, nessa onda. Sempre gostei muito de compor e cantar em português, é um disco que fiz das minhas influências de MPB, folk, Jethro Tull, de blues e guitarra, um negócio que estava a fim de fazer há muito tempo. Tem muito do meu passado de violão clássico, foi um trabalho bem elaborado, que demorou um pouco para terminar.
Foto: Waldemar Elizio Neto