O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, Lord Whisky Distillery e TUM Festival
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
Com as quatro músicas que lançou até o momento, a Lado Errado, vem construindo uma reputação de não se prender a rótulos. Entre o rock e o metal, com influências mil dentro desses gêneros e para além deles, o grupo formado em 2020 por Rodrigo Schwarz e Alan Calahani nas guitarras, Tiago Pspissil no baixo, Dani Fernandes na bateria e Lucas Scaravelli nos vocais está trabalhando em um álbum de oito a dez faixas, que deve ser divulgado até abril de 2024. Só com um registro completo é que os ouvintes poderão classificar o som que o quinteto de Joinville faz. “As plateias de metal nos chamam de alternativos e o público do rock alternativo nos chama de metal, mas todos curtem”, afirma o release da banda, que divulgou o seu último single em agosto, “Perdão sem delação”. A gravação seguiu um processo que deve ser seguido para o restante do material, ainda sem título.
Em “Perdão sem delação”, a Lado Errado contou novamente com Otávio Rossato na mixagem e Hugo Silva na masterização, ambos do Family Mob, em São Paulo. Mas dessa vez Rossato atuou também como produtor, mesmo à distância, fazendo com que a banda apostasse em uma pré-produção intensa. A banda gravou grande parte dos instrumentos na casa do guitarrista e letrista Rodrigo Schwarz e, sem precisar se preocupar com tempo disponível de estúdio, conseguiu trabalhar com calma, passar semanas ouvindo a música até gravar de fato, o que fez toda a diferença no resultado. O foco na performance é outro ponto decisivo para fazer uma boa captação e evitar possíveis correções ou edições no fim do processo. Em contato com o Rifferama, Schwarz falou sobre o desenvolvimento do disco, a sonoridade diversificada do grupo e também da parceria com Otávio Rossato nessa empreitada.
— Quando lançamos o primeiro single, muita gente falou que parecia stoner, por isso é importante ter um disco, pra pessoa ver o escopo da obra. Quando a gente está compondo ninguém pensa “vamos fazer uma música assim”. Nosso processo é extremamente espontâneo. A ideia é ser um álbum entre oito e dez músicas, contando com as que já foram lançadas. Só estamos gravando no estúdio mesmo a bateria e fazendo a mixagem no Family Mob. O Otávio virou o nosso Rick Rubin, ele nos dá dicas de arranjos, algumas a gente acata, outras não, aí começamos a gravar pra valer. Aprendemos muito fazendo a demo caprichada de “Perdão sem delação”, o processo agora é muito mais rápido, com segurança. Estamos há meses em cima dessas demos. O resultado está ficando bem legal, em janeiro conseguimos gravar todo o álbum e teremos tempo de decidir o nome, estamos elaborando a capa, para lançar com calma entre março e abril.
Foto: Luciano Moraes