A carreira da Liss, de Rio do Sul, é repleta de bons momentos. Com poucos meses de formação, em 2005, a Liss, de Rio do Sul, abriu o show do Placebo em Florianópolis. Anos mais tarde, em 2011, o Autoramas gravou uma música (“Sem privilégios”) do quarteto do Alto Vale. Mas o lançamento do álbum “33”, que saiu em outubro do ano passado, é a maior realização da banda.
Guiulle Aquino (voz e guitarra), Rodrigo Fronza (guitarra e vocais) e Henrique Marquez (baixo) estão na Liss desde o início, em 2004, e hoje contam com o baterista Juninho Alvisi, que já tinha tocado com o grupo entre 2011 e 2012 e retornou em 2015. O sonho de gravar o primeiro disco foi possível graças ao Prêmio Nodgi Pellizzetti de Incentivo à Cultura, que financiou todo o projeto.
Com quatro EPs no currículo, lançados em 2005, 2009, 2010 e 2012, pela primeira vez a banda trabalhou com um produtor — o guitarrista Rodrigo Fronza foi o responsável pelas gravações anteriores no estúdio do grupo, o Full Gas. Segundo o baixista Henrique Marquez, os objetivos da Liss em 2018 são fazer mais videoclipes e divulgar o álbum por Santa Catarina.
– O disco era um sonho, já que antes gravamos quatro EPs e alguns singles com produção independente. A gravação, mixagem e masterização ficaram a cargo do Rafael Rossetto. Em março (de 2017) lançamos o single “Na Cama”. As músicas do álbum são inéditas, mas algumas tocamos ao vivo desde 2005 e já são conhecidas do público, que ficou feliz com o registro oficial tão esperado. Neste ano a previsão é rodar o estado de SC divulgando o disco.
Outro ponto alto na trajetória da Liss é a participação na coletânea “Tributo a nós mesmos” (de 2016), que reúne quatro bandas de Rio do Sul (Apicultores Clandestinos, Homem Lixo e Costeletas). O álbum, que foi prensado em vinil, traz duas autorais de cada grupo e quatro versões. A Liss gravou Apicultores Clandestinos, que devolveu a homenagem, e Homem Lixo e Costeletas inverteram os papeis para a compilação.
Foto: Jeferson Kikonaga