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Cada lançamento é uma oportunidade de contar uma história. E para falar sobre “Melhor de ti”, o single de estreia da Lupino, divulgado na última quarta-feira (2) nas plataformas digitais, a gente precisa viajar um pouco. Mais de 3.500 quilômetros, precisamente. A cantora e compositora Taissa Bordalo conheceu o violino aos sete anos, no Conservatório Carlos Gomes, em Belém, por algum motivo o estudo do violão, que era a sua primeira escolha, não era permitido para crianças da sua idade. Durante a adolescência, Taissa começou a cantar e tocar, mas nunca participou de uma banda. Até chegar em Florianópolis, em 2022. A artista começou a fazer aula de canto na School of Rock e teve a sua primeira experiência em conjunto, onde conheceu o guitarrista Leonardo Travassos, instrutor da banda da escola. O convite para ser vocalista da Lupino veio no ano seguinte e, mesmo sem saber o que esperar, Taissa aceitou.
A ideia era começar uma banda do zero, com um direcionamento: fazer um som comercial, tendo o Paramore como referência, mas “Melhor de ti” mostra que o rock alternativo da Lupino é muito mais. Com Arthur Rodrigues (guitarra), Henrique Goulart (baixo) e Diego Rapoport (bateria), além da participação de Thiago Rocha no saxofone, o grupo se apresenta com essa faixa que consegue ser direta e experimental. A letra, escrita por Taissa Bordalo, fala sobre estar em uma relação em que a pessoa, de forma consciente, aceita menos do que merece e vive um ciclo esperando o melhor de alguém que nunca é oferecido. “Melhor de ti” foi escolhida para abrir a sequência de lançamentos por ser uma música mais chiclete, segundo a cantora, que informou que a Lupino tem outras quatro canções prontas, que serão apresentadas nos próximos meses. “As músicas têm unidade entre si, todas falam de incertezas da vida, essas questões de dores de amores. Fizemos uma arte completa (Laser Demon), no Centro, e vamos divulgar um pedaço dela em cada música, até por isso quisemos fazer as fotos por lá, para passar essa vibe urbana”, explicou a cantora, que também falou do seu sentimento de estar numa banda.
— Ainda é bem surreal. Vou vivendo as coisas com eles, são muitas experiências novas. Gravação no estúdio, ensaio fotográfico, a própria questão de ter uma música no Spotify. Isso é muito louco pra mim. Eu sou mais peixe fora d’água ali. É massa. Eles já têm essa experiência (Arthur, Leo, Henrique e Diego tocam/tocaram em bandas como AlphaJorge, Modernas Ferramentas Científicas de Exploração, Paraverso, Oyster, entre outras), mas eles são tão empolgados quanto eu com tudo isso. Estamos na mesma vibe. Apesar de eles terem mais experiência do que eu, sinto que me dão espaço, isso é bem importante, se não, não faria sentido pra mim. Como sabem muito mais, poderia ser diferente, mas são abertos a ouvir o que tenho a dizer, aceitar as minhas ideias. Me sinto acolhida.
Foto: Lucas Tirelli
Obrigado Rifferama pela reportagem!
O trabalho de vocês é essencial pra música catarinense.
Agradeço em nome da banda.
A banda tem um som muito bom, além do toque feminino no vocal que ficou muito legal. Acredito que a banda tem condições de abrir espaços no cenário musical.
Auuuuuuu