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A passagem do ícone catarinense Daniel Lucena (Expresso Rural), em 2020, encerrou o projeto que o artista tinha com a sobrinha Manoela Lucena de produzirem juntos. Sem a presença física da sua maior inspiração, a cantora decidiu preservar o legado do tio gravando as suas canções e em dezembro de 2021 apresentou o seu primeiro lançamento, “O navio e a pólvora”, composição do tio com Robson Anadom (Orquídea Negra). Para essa empreitada, Manoela encontrou no produtor Luiz Maffei o parceiro ideal. Não poderia ser outra pessoa. Compositor, Maffei também é jornalista e foi um dos responsáveis pelo documentário “Certos amigos”, divulgado em 2016 e a homenagem definitiva (e em vida) para o ídolo. Com quatro singles nas plataformas digitais, a artista deve completar neste ano a outra metade do seu álbum de estreia, “Continua…”, com músicas de Daniel Lucena e Luiz Maffei.
Manoela Lucena já cantou de tudo um pouco na sua trajetória na música, desde bandas de baile, passando pelo sertanejo e pelo rock. O gosto eclético e a larga experiência nos palcos reflete na variedade do material que a artista apresentou até aqui. Entre os singles lançados têm reggae, incluindo um feat com o NósNaldeia, mas também tem samba — “Continua…” terá até hip hop. O repertório foi escolhido a dedo pela cantora. “São músicas que contam um pouco da minha história e trazem muito da minha vivência”, afirma. Em contato com o Rifferama, Manoela falou da influência que o tio exerceu na sua vida e da oportunidade que está tendo de construir esse tributo: existe um projeto para circular pelo estado cantando as músicas de Daniel Lucena.
— Venho de uma família muito musical. Meu tio me abriu muitas portas nesses dois anos de trabalho, pelo meu sobrenome e pela minha musicalidade. Eu tinha um projeto com ele em vida, com produção dele, e precisava encontrar alguém que fosse tão apaixonado pela história do Daniel Lucena como o Maffei. Eu sou essa mistura de estilos. As minhas músicas representam isso, começo com um samba, passo par ao hip hop, vou para o reggae. Eu quis dar esse tirão pra cima para entender um pouco para onde eu poderia ir e vi que posso ir para qualquer lugar. Neste ano teremos mais músicas em gêneros diferentes, encerrando o meu primeiro álbum. Em março vai sair um feat especial. Quero levar a música do meu tio para o estado.
Foto: Mônica Araújo
Obrigada pelo espaço e por contar a minha história. Muito feliz em poder dividir tudo isso com vocês. Ah! CONTINUA...
Com amor (e Música); Manoela Lucena