O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Camerata Florianópolis e TUM Festival
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
Entre 2013 e 2017, Yan Barcelos (voz), Arthur Thiesen (guitarra), Lucas Prá (baixo) e Alexandre Rocha (bateria) viveram o sonho adolescente de ter uma banda de rock, fazer shows e gravar em estúdio. Foram dois EPs, um single, três videoclipes e participações em eventos importantes em Florianópolis até que cada um seguiu o seu caminho naturalmente. O distanciamento nesses oito anos existiu apenas como grupo, já que os músicos continuaram amigos e convivendo em outros contextos. O single “Sem mais”, lançado no dia 11 de setembro nas plataformas digitais, marca o retorno da Marcapágina, e traz uma sonoridade mais madura, mas preserva a identidade que o quarteto construiu. “Essa diferença tem e a gente sentiu também, mas mesmo diferente, a gente continua igual”, comentou o baterista Alexandre Rocha sobre a faixa, que tinha sido escrita em 2017 e foi finalizada apenas em 2025.
“Sem mais”, produzida por Felipe Pessoa, com mixagem e masterização de Sharlon Oreano e audiovisual de Taiya Löcherbach, é o primeiro dos quatro registros que a Marcapágina está preparando para os próximos meses. Em novembro sai uma versão para “Mais vinho pra mim” (2010), da Samambaia Sound Club, que sempre esteve no repertório da banda e foi tocada no lançamento do EP “Prefácio” (2014), na Célula Showcase, com a participação de Jean Mafra, compositor da música. As outras duas faixas, que ainda não têm nome, uma delas terá produção do baixista João Peters (Grillo e os Mosquitos), e a segunda será gravada pelo grupo. O objetivo de trabalhar com produtores diferentes, segundo o baterista, é colocar essa identidade à prova. Em contato com o Rifferama, Alexandre Rocha falou sobre os planos da Marcapágina.
— “Sem mais” tem essa diferença com as coisas que a gente fez anteriormente. No EP “Sexto grau” (2016) a gente ficou numa casa uma semana e meia pré-produzindo, todos juntos, e depois lançamentos. A gente sempre gostou de trabalhar assim, sem a coisa externa, saía fácil e rápido e sempre saiu legal. Essa mudança é a questão do tempo, são nove anos de diferença, além de ser uma produção de fora. Chamamos o Felipe Pessoa, que é alguém mais dentro do autoral, ele já gostava da gente e quis fazer esse som. Mesmo a música tendo essa diferença de tempo, acho que ela ainda tem a nossa cara. A gente poderia produzir com qualquer pessoa que continuaria tendo a nossa identidade. Acho que vem muito da convivência, a gente se conhece há anos e continua fazendo coisas juntos, saindo, vivendo a vida, isso conta. O tempo agora é outro, seja da gente quanto da música em si. Não dá para sonhar como quando a gente tinha 21 anos, o que for para acontecer, vai acontecer. Não precisa acelerar nada. Queremos fazer música.
Ficha técnica
Vídeo
Direção: Marcapágina e Taiya Locherbach
Direção de fotografia: Taiya Locherbach
Assistente: Lazuli
Áudio
Composição: Marcapágina
Produção e teclados: Felipe Pessoa
Mixagem e masterização: Sharlon Oreano
Voz: Yan Barcellos
Bateria: Alexandre Rocha
Guitarra: Arthur Thiesen
Baixo: Lucas Prá
Foto: Elisa Imperial
