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A rapper Andressa Versa começou a rimar em 2016. Parece pouco tempo, mas nos últimos quatro anos a MC vem se destacando na emergente cena do rap catarinense. Especialista em batalhas de rimas (já venceu mais de 50 em três estados), Versa participou do coletivo Trama Feminina, colaborou com diversos artistas e tem dois EPs lançados. “A confusão das transformações inesperadas”, seu último trabalho, saiu no dia 2 de abril e traz seis faixas, cada uma com a assinatura de um produtor musical diferente.
E diferença é a palavra perfeita para descrever o segundo EP. Em contato com o Rifferama, MC Versa afirmou que “A confusão das transformações inesperadas” reflete o seu amadurecimento enquanto pessoa e artista. A abordagem agressiva do EP “Versos expostos”, gravado quando a rapper tinha 18 anos, foi deixada um pouco de lado para dar lugar às reflexões e inseguranças de alguém que cresceu com as situações vividas, oportunidades recebidas e encontros que a caminhada proporciona.
— Está diferente porque acho que sou uma pessoa diferente também. Eu vivi um momento de falar o que tinha guardado por muito tempo e nesse novo trabalho é outro momento, de entender a necessidade de falar, de ponderar os atos e as palavras, entender mais o âmbito interno e essas questões que interferem no meio externo. Eu faria o EP inteiro com um amigo daqui, mas tivemos alguns imprevistos então acabei contando com a parceria de diversos produtores que admiro. Já tinha alguns trabalhos em andamento com a maioria deles, só fui selecionando as tracks que achei que tinham a ver com o que queria passar.
Foto: Bruno Ruy