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menores atos lança primeiro álbum com baterista catarinense

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O baterista Gustavo Marquardt teve um ano e tanto em 2024. Como integrante do menores atos, o catarinense de São Miguel do Oeste, que hoje vive em São Paulo, chegou em alguns lugares e fez coisas que ainda não tinha realizado nesses mais de 15 anos de estrada. Com a banda carioca, formada por Cyro Sampaio (voz e guitarra) e Celso Lehneman (baixo), o músico tocou no clássico Circo Voador (RJ) e pela primeira vez gravou um disco. “Fim do mundo”, que saiu no dia 24 de janeiro nas plataformas digitais, foi produzido por Gabriel Zander e traz a assinatura de Gu em cinco das 12 faixas (sem contar os interlúdios). O show de lançamento do álbum em Florianópolis acontece no dia 22 (sábado), dividindo o palco do Desgosto com Pentarradial e Bad Chairs.

Quando o ex-baterista do menores atos Ricardo Mello (Bola) saiu, em agosto de 2023, a banda fez o primeiro contato, mas por conflitos de agenda, a parceria não aconteceu naquele momento. O grupo queria um integrante fixo e na época do segundo convite Gu estava sem banda em atividade e as coisas deram certo. “Foi um choque de realidade. Eu vinha de outro estilo musical, tocava hardcore/punk rock, os caras são doidão, rock alternativo, emo, todas as músicas têm coisas diferentes, foi um aprendizado acompanhar o ritmo dos caras. Eles tocam pra caralho”, contou o baterista, que tem trabalhos gravados com as bandas Toda Life, Display, The Last Station e BAD NEWS BAD NEWS — todos EPs, como fez questão de destacar. Em contato com o Rifferama, Gustavo Marquardt falou da expectativa de tocar o repertório que criou junto com o menores atos pelo Brasil: além de Floripa, o trio tem datas marcadas em sete estados até maio (mais informações e ingressos).

— Minha entrada na banda foi bem natural, já conhecia a galera, fizemos um show juntos em 2017, talvez, e viramos bem amigos. Fizemos um ensaio, tirei as músicas e no primeiro já perguntei o que eles tinham de música nova. Trabalhamos muito em pré-produção, começamos a gravar demos e fomos lapidando o disco até chegar nesse formato para gravar com o Zander. Eu gravei as baterias em uma semana ou um pouco menos e depois fomos gravando música por música, fazendo todo esse processo até acabar as 12, mais três interlúdios. Com o álbum pronto fechamos com a Deck para lançar o disco. Estou ansioso para tocar esse disco novo no Brasil inteiro. Por incrível que pareça, já tenho uns 15 anos de carreira e nunca tinha gravado um álbum inteiro. Era sempre EP, sempre picadinho, nunca um disco completo. Já fiz vários shows com o menores atos, fizemos os dez anos do “Animalia”, mas agora estou ansioso para tocar as minhas coisas.

Foto: Murilo Amancio

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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