O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Bro Cave Pub, Lord Whisky Distillery e Biguanet Informática
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
O pontapé inicial para “Somos todos um só”, segundo disco do Música Orgânica, foi dado em 2018, com uma campanha de financiamento coletivo (parcialmente bem-sucedida) para viabilizar a gravação e distribuição do álbum. Após uma série de fatores que atrasaram os trabalhos com o produtor Marcelo Fruet, incluindo a pandemia da COVID-19, André de Miranda (voz e guitarra), Cezinha Silva (baixo) e Carlinhos Ribeiro (percussão), enfim, deram sequência ao projeto com a divulgação do single “Alma nua”, que saiu no dia 2 de setembro nas plataformas digitais. Sem tempo a perder, o trio, envolvido também com o Uniclãs, que lançou neste ano o aguardado terceiro registro, “Passos firmes”, corre para finalizar o material: algumas canções restam apenas os vocais para serem captados, outras estão com a parte instrumental adiantada e, apesar de não haver um prazo oficial, “Somos todos um só” deve sair em 2023.
“Alma nua” é um reggae escrito pelo grupo em parceria com o compositor Vê Domingos e pelo próprio Fruet, que tem sido uma peça importante na construção da sonoridade que o Música Orgânica quer apresentar em “Somos todos um só”, segundo Carlinhos Ribeiro. Em contato com o Rifferama, o percussionista comentou sobre o andamento da produção e também a temática do single. A letra da canção é contemplativa, apesar de ser apresentada numa roupagem alegre, com balanço, e fala sobre olhar pra dentro e buscar melhorar. “A gente se esquece do bem, só olha para o mal. O caminho não é só chegar, o lance é não parar nunca, buscar sempre esse olhar interior para se limpar e ficar de alma nua”, afirmou o instrumentista, que além de tocar no Uniclãs, participou do Sarau Afro-Açoriano com os companheiros de banda.
— “Alma nua” traz essa questão do refletir, parar pra se olhar. A gente está nesse momento de não se calar mais, quem se esconde se perde, e a música fala sobre ficar transparente, tirar as amarras e todas as coisas que temos dentro de nós para encarar esse mundão. Tivemos um cuidado especial na produção na questão de timbre, textura e conceito, a instrumentação… as vozes tiveram um cuidado primordial, de colocação, os vocais de apoio, está tudo num equilíbrio muito bacana, moderno, mas ao mesmo tempo orgânico. Essa é a busca do trio, junto com o Fruet, e chegamos nesse conceito bem bacana. Mesmo demorando um pouco para terminar o disco, por vários coisas que tiveram, tivemos essa busca na sonoridade para as outras canções também.
Ficha técnica
Voz e guitarra: André de Miranda
Percuteria: Carlinhos Ribeiro
Baixo: Cezinha Silva
Teclado: Elieser de Jesus
Vocais de apoio: Marcelo Fruet e Atila Viana
Guitarras adicionais: Marcelo Fruet
Produção: Marcelo Fruet
Mixagem: Átila Viana e Marcelo Fruet
Masterização: Marcos Abreu
Edição de som: Daniel Roitman, Eduardo Morlin e Marcelo Fruet
Foto: Isadora Manerich