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O TAC (Teatro Álvaro de Carvalho) é um local importante na trajetória de Negro Rudhy. Nesta sexta-feira (16), o rapper sobe pela quarta vez no palco desse espaço público centenário para divulgar um trabalho: em 2012 teve show de lançamento de “M.A.F.I.A (Muitas atitudes formam ideias em armas)”, do Arma-Zen, grupo clássico do qual o MC fez parte, e outros dois álbuns solo, “Favela convoca”, de 2016, e “Katana”, de 2018. Ao lado da sua banda, formada por Samuel Nonato (guitarra), Cristiano Gaspar (baixo), Rilton Mascarenhas (teclados), Tiago Magno (bateria), Ana Freitas, Shay Muska e Komay nas vozes e DJ Monkey riscando, Negro Rudhy vai apresentar músicas de todos os seus álbuns e EPs. O evento “Ghetto Forever” terá abertura de Edsoul e intervenção do grupo Pegada Nagô. Os ingressos custam R$ 30 e devem ser adquiridos diretamente com o artista por meio deste link.
Produtor do show com o seu selo musical, UFL-GANG, Negro Rudhy lançou uma série de trabalhos durante a pandemia, muitos deles que o público não teve a chance de conferir ao vivo. A lista inclui quatro singles, três EPs (um de inéditas, um de remixes e outro instrumental) e gravações para fins corporativos, como a versão black de “Aqui é o meu lugar” para a NSC TV e o tema para o projeto “Basquete Transforma SC”, da FCB (Federação Catarinense de Basketball). Em contato com o Rifferama, o rapper informou que a apresentação será dividida em duas partes, abrindo com releituras de músicas mais antigas da sua carreira e depois vêm o repertório de “Ladra de coração”, “Groove the Ghetto” e outros materiais. O artista também falou sobre a oportunidade de ocupar um palco tão importante para a cultura catarinense como o TAC com o rap.
— Devido a esse período de pandemia que tivemos nenhum desses projetos que soltei foi lançado abertamente ao público. Vamos fazer uma parada diferente, uma releitura de alguns sons da minha caminhada, com banda. Desde a primeira vez (com o Arma-Zen) foi um lugar que eu quis estar, colocar o rap nesse lugar, que por direito é nosso, um lugar da cultura. O rap também é uma cultura muito forte e abrangente, tem toda uma história por trás dela, eu queria que o pessoal do hip hop acreditasse mais nesse local também. Essa minha volta ali é pra que isso também se fortaleça. Minha meta de verdade é que esse não seja o último, que a gente cresça e faça também no CIC (Teatro Ademir Rosa). Precisamos aumentar essa possibilidade, criar essa expectativa e tomar esses espaços com a música negra catarinense, que é o que a gente luta a vida inteira em prol disso, desse crescimento. Acho que sou um dos pilares que tenta fazer isso acontecer.
Foto: Diogo Machado