O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, TUM Festival e Desterro Autoral
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
O violonista e compositor Ney Souza Neto decidiu comemorar os 15 anos de trajetória na música de um jeito especial. “Itajahy”, seu primeiro trabalho como solista, faz uma homenagem à cidade onde se estabeleceu como instrumentista, com um trabalho audiovisual assinado por João Vitor Molleri, que além de mostrar as belezas naturais e pontos históricos do município, também dialoga com outras manifestações como as artes plásticas e a dança — cada uma das dez faixas têm um videoclipe e todo o material será divulgado neste mês de maio: o álbum foi publicado nas plataformas digitais no último sábado (10). “É uma obra que fala sobre a cidade e o fazer artístico de dentro pra fora, sempre olhando a cidade como esse ponto de alcance e admiração”, contou o músico. O projeto foi viabilizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura de Itajaí, com apoio da Fundação Cultural de Itajaí e ALS Transportes.
“Itajahy” é o segundo álbum que Ney Souza Neto lançou neste ano. Em março, o violonista e a cantora peruana Nicole Ruju apresentaram “Aconcagua”, com um repertório que mescla a música brasileira com referências latinas. No seu trabalho solo, o instrumentista gravou seis temas de sua autoria e quatro releituras de compositores como Elodie Bouny e João Camarero. Alessandro Penezzi e Ricardo Pauletti, que atuaram diretamente na produção do disco (veja a ficha técnica completa abaixo), presentearam o artista com as obras “Expectativas” e “Variações sambadas”, respectivamente. “Itajahy” soa coeso nessa linguagem do violão popular brasileiro, passeando pelo samba e pelo choro, terreno seguro para Ney Souza Neto, que estuda o instrumento desde os 12 anos de idade. Em contato com o Rifferama, o violonista falou sobre a produção do álbum.
— Esse trabalho vem ao encontro de tudo que construí nesses 15 anos de música. Tenho vários choros que foram publicados, compor choro com melodia no papel é uma coisa, compor música para violão solo é outra, são muitos desafios. Me colocar como solista é um momento importante, me sinto preparado, o repertório está muito bonito. Ter essas referências me olhando e acreditando no meu potencial tem todo um sentimento especial. Foi um processo de um ano, eu tive a direção musical do Bruno Madeira, que me ajudou a entender a interpretação da música e melhorar a digitação, coisas bem técnicas de violão. O Alessandro Penezzi ouviu as músicas e deu feedbacks, esse processo de falar com pessoas experientes é muito importante. O Ricardo Pauletti acompanhou desde a primeira composição. Ele foi meu professor no conservatório e produtor no estúdio, foi uma figura essencial para que esse trabalho possa existir.
Ficha Técnica
Direção artística: Ney Souza Neto
Direção musical: Bruno Madeira e Alessandro Penezzi
Produção musical: Ricardo Pauletti
Produção de áudio: Guilherme Kikuchi (Estúdio J)
Direção audiovisual, fotografia e pós-produção: João Vitor Molleri
Direção de arte: Fabricio Artigas
Animação: Felipe Conceição
Cinegrafista e pós-Produção: Tamara Reinert
Operador de drone: Erick Rottini
Coreografia: Bruna Félix
Bailarina: Sofia Azevedo
Artistas plásticos: Rafaelo de Góes e Karla Weiss
Coordenação de produção: Paula Oliveira
Projeto Gráfico e divulgação: Fine Comunicação Ltda.
Assessoria de imprensa: Luciana Castilho
Exposições e galeria: Heifara Nascimento, Bruno Chivil e Acervo do Museu Histórico
de Itajaí