Se você está lendo este post agora, saiba que o motivo de o Rifferama voltar das cinzas se chama Geraldo Borges. Conhecendo de perto o presidente d’O Clube, coletivo que completou quatro anos no dia 18 de novembro, não tem como não se engajar no seu propósito de vida.
É comovente ver a sua dedicação em fortalecer o cenário da música autoral catarinense. Me sentia em dívida e, desde o primeiro post desse retorno do blog, não por acaso uma resenha do disco “Efeito Halo”, da Blame, banda da qual é o baixista, tento ajudar na missão que é de responsabilidade de todos, produtores, mídia, artistas, estúdios, bares e casas de show, público, etc.
Para comemorar os quatro anos de militância, O Clube preparou um festival na Célula Showcase, com entrada gratuita. Nesta sexta-feira (20), sobem ao palco Red Razor, Eutha, Display, End of Pipe e Califaliza. No sábado será a vez de Cyclos, Five Boys, Blame, Marcapágina e Rascal Experience. Duas delas, Red Razor e Display (de Balneário Camboriú), não fazem parte do coletivo, algo comum desde a sua fundação. O intercâmbio entre bandas é uma das conquistas que Geraldo Borges conseguiu nessa caminhada.
– Tenho orgulho de ser um dos principais agentes da música da nossa cidade, com pouco patrocínio (quase nulo) e nenhuma verba pública. As pessoas que falam d’O Clube realmente não o conhecem. Antes eu ficava chateado, tinha a utopia de querer agregar todos, mas depois só fortalece, afinal só falam de quem faz. Hoje temos bandas, casas, material e, por incrível que pareça, temos público. Temos de fazer tudo isso se conversar. Os agentes (rádio, TV e jornais) estão sucateados e preguiçosos. Vejo muita falta de vontade, então, se preciso for, vamos criar a nossa própria rede de comunicação e mostrar como se faz.
Curta o Rifferama no Facebook.
Estilera o Gera nessa foto! Curti a chamada também, milícia musical catarinense muito bom. Força galera, cada ano essa ilha tá brilhando mais!