O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Camerata Florianópolis e TUM Festival
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
No lançamento do seu primeiro single, “e-mails privados”, em novembro de 2023, a banda O Clube, então com cinco anos de formação, adotou um expediente que seria levado para o seu primeiro álbum, “18-25”, divulgado em setembro nas plataformas digitais pelo selo Bola 8, criado pelo próprio grupo. A faixa de estreia do quinteto, que hoje conta com Cael Sobral (voz), Mari Morossino (teclados), Gabriel Costa (baixo), Antônio Cherem (bateria) e Frederico Duarte (guitarra), ganhou outras três versões — acelerada, mais lenta e com reverb e instrumental. “e-mails privados” também foi a música escolhida para ser o primeiro videoclipe d’O Clube, que tem produção e direção da cineasta Mariana Pinheiro e co-direção de fotografia e produção de Arthur Guimarães, e deve ser publicado em outubro.
Com 19 faixas, incluindo interlúdios e versões diferentes da mesma canção, “18-25” tem um repertório diversificado, com referências que vão da música brasileira ao rock alternativo. Como se fosse uma coletânea, o álbum reúne canções desses sete anos de trajetória e encerra uma fase. “Nos sentimos mais maduros, mas não o suficiente. Era necessário deixar amadurecer esse produto ao longo dos anos e acredito que saiu na hora certa”, comentou o vocalista Cael Sobral, que atualmente vive em Portugal. Durante o processo de produção, a banda teve o apoio de três produtores até começar a trabalhar no material através da plataforma BandLab. Em contato com o Rifferama, a compositora e tecladista Mari Morossino falou sobre esse processo colaborativo que resultou em “18-25”. Existe a possibilidade do grupo expandir esse material com músicas que ficaram de fora.
— Tivemos várias formações, eu já sou da segunda, em 2023 a gente conseguiu montar algumas músicas, o Cael gravava o áudio de uma ideia e a gente trabalha algo em cima de casa. A gente já tinha se acostumado com essa coisa de não se reunir sempre, trabalhamos com algumas pessoas e fomos criando o nosso som e a nossa identidade. Esse álbum é uma mistura de coisas, a gente estava vendo o que fazia sentido e o que não fazia. Ele é quase todo montado com a ajuda de outras pessoas ou nós mesmos. Tem algumas músicas repetidas que são versões que a banda inteira não entrou em acordo, a gente gostava do tempo de uma, da letra da outra e fizemos essa mistura. Temos muitas músicas e algumas não entraram, estamos ainda vendo o que fazer, mas a ideia é produzir o que conseguirmos e unir em uma versão expandida.
Ficha técnica:
Letras: Carlos Sobral e Mariana Morossino
Arranjo e produção: Tiago da Luz, Rodrigo Reitz, Bernardo Xavier, Carlos Sobral e Gabriel Costa
Conselhos técnicos: Pedro Kymba
Bateria: Antônio Cherem
Baixo: Gabriel Costa e Beatriz Ribeiro
Guitarra: Gabriel Costa, Frederico Duarte e Carlos Sobral
Teclados: Mariana Morossino e Carlos Sobral
Participações especiais: André Schuck, Madu Padrão, Laura Canarin de Miranda, Letícia Schlemper, Arthur Correia Zablonsky e Alecsander Jordão

