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A Pain of Soul, de Blumenau, lançou dois discos na última década e se firmou como uma das bandas mais importantes do metal catarinense. Após dez anos sem produzir material novo, o grupo está prestes a divulgar o terceiro álbum, “Gray Bird Melody”, que deve sair entre junho e julho. O trabalho, que foi gravado no estúdio Hurricane, em Porto Alegre, por Sebastian Carsin, traz 11 músicas, incluindo os dois singles que foram apresentados até o momento: “Pharaoh’s Funeral” e “Bitter as Bad Wine”, que saíram em fevereiro e abril, respectivamente. Além do registro completo, que marca a estreia da formação com Joel Sebold (voz e guitarra) e Daniele Martendal (voz e flauta), integrantes originais, desde 2000, e Mailon Bugmann (guitarra e violão), Aline Bonates (baixo) e Eduardo Follmer (bateria), a Pain of Soul também preparou um videoclipe para a faixa “Beam of Light”.
Reformulada durante a pandemia, a banda fez alguns shows importantes nos últimos tempos, dividindo o palco com o Nervosa, em Pomerode, em outubro do ano passado, e abrindo para os portugueses do Moonspell, em abril, em Porto Alegre. As músicas que estão liberadas nas plataformas digitais são um pouco diferentes do doom metal praticado pelo grupo, que é influenciado por cânones do estilo como Candlemass e Paradise Lost. Segundo a baixista Aline Bonates explicou em contato com o Rifferama, “Pharoah’s Funeral” e “Bitter as Bad Wine” foram escolhidas como single para apresentar ao público essa nova sonoridade da Pain of Soul, mas tratou de garantir que o restante do repertório traz a estética conhecida dos discos “The Cold Lament” (2011) e “The Rustle of the Leaves” (2013).
— Começamos a gravar o álbum em agosto (de 2022), temos todas as 11 músicas prontas, está faltando mixagem e masterização, logo sai o disco completo, com essas duas foram lançadas e um videoclipe que filmamos em março na WOX (Pomerode), que está em processo de edição. Mantivemos a linha do doom metal, com as mesmas influências de sempre, mas os dois singles têm uma pegada de heavy metal, com um vocal mais agressivo, mais gutural do que o canto lírico da Dani. Por isso que lançamos essas como singles, que são diferentes, para ver como seria a aceitação do público. Muita gente falou que estava diferente, mas elogiou a qualidade. A produção do Sebastian Carsin foi muito bem feita.
Foto: Luiz Kriewall Filho