O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, TUM Festival e Desterro Autoral
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
A Deadnation, na estrada desde 2016, teve uma formação fixa até 2021, quando houve a primeira troca no baixo — foram três até o momento. Com três singles o álbum “Following The Path Of Death” (2023) lançados, a vaga de vocalista ficou aberta no ano passado com a saída de Fabricio Wronski, que segue colaborando com o grupo de Tubarão nas artes visuais. O novo frontman foi “descoberto” num show em homenagem a Gabriel “Garga” Porto (1982-2024), em Florianópolis. Rafael Spilere (guitarra) e Gustavo Oliveira (bateria) estavam no evento e se impressionaram com a presença de palco de Willian Bernardo, que logo foi convidado a se juntar ao time, que ainda conta com Jefferson Pereira (guitarra) e Franco de Castilhos (baixo). A estreia do quinteto veio com a faixa “Burned Alive”, divulgada na última quarta-feira (9) nas plataformas digitais.
A música foi gravada no estúdio Undercave, por Marlon Joy, em São José, e representa um novo momento para a Deadnation, que também vai produzir um videoclipe para o single, o primeiro da banda. A única coisa que não mudou é a estética, inspirada pelo death metal europeu dos anos 90, em especial o da escola sueca (Dismember, Entombed, Grave, entre outros). Em agosto, o grupo faz uma mini tour por Criciúma, Florianópolis, Blumenau e Brusque, ao lado dos grupos Oath of Persistence e Pacta Corvina (RS). Depois desses shows, o objetivo da Deadnation é preparar um EP de pelo menos quatro faixas para 2026 e marcar datas para outros estados como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Em contato com o Rifferama, o guitarrista Rafael Spilere, que também faz parte das bandas Alkila e Distressed, falou sobre a nova fase do grupo.
— O Gustavo e eu vimos o Willian no Garga Fest, ele fez vários shows naquele dia, a gente se olhou e falou “esse cara é um bom frontman”. A gente já se conhecia, e depois de um tempo fiz o convite e ele aceitou na hora. O Willian vem da escola do black metal, o que somou mesmo foi a parceria, a experiência de palco e vontade de fazer acontecer, tudo isso faz a gente soar mais profissional. A energia da banda renovou totalmente. A gente já estava com “Burned Alive” quase pronta, faltava a letra e alguns riffs, e terminamos com o pessoal novo. A gente quer manter aquele padrão do death metal old school, nosso som não vai mudar, é a nossa identidade, mas uma coisa nova sempre é bem-vinda. Estamos fazendo shows, tocando em várias cidades do estado, coisa que a gente sempre quis fazer. Vamos lançar um videoclipe em breve e temos algumas músicas encaminhadas, no segundo semestre precisamos parar e fazer músicas novas para gravar um EP em 2026.
Foto: Fabricio Wronski