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A pandemia forçou uma mudança na rotina dos músicos e muitos tiveram que se reinventar. Para a Parafuso Silvestre, de Florianópolis, o isolamento trouxe, inclusive, uma nova perspectiva sonora. O single “Mergulho”, lançado no último domingo (8) nas plataformas digitais, chama a atenção pela base eletrônica – pela primeira vez na trajetória da banda, que tem dois EPs e outros dois singles no currículo.
Ainda que as batidas de Juarez Mendonça sejam o tempero especial da música, a letra reflexiva de Taro Löcherbach e o som cheio de camadas criado pela guitarra de Julio Victor e o baixo de Bruno Arceno seguem construindo a identidade da Parafuso Silvestre. O já conhecido trabalho em equipe do quarteto, que tem a produção de Luanda Wilk, ganhou reforços. Artista visual, Julio Victor (Laser Demon) criou a capa, que tem design de Maurício Peixoto e colorização de Mayer Soares.
Mesmo sem poder se reunir, os músicos não deixaram de fazer a sua reunião semanal de trabalho e, além de “Mergulho”, a banda preparou um documentário de cerca de 50 minutos sobre a sua história, “Pedindo nostalgia quando a rotina dói”, uma live para audição do single, um pôster ilustrado, uma videoaula de baixo (sai no dia 14/11) e um ensaio fotográfico: foi o primeiro encontro entre os integrantes em oito meses. Quem pode parar os Parafusos?
Foto: Cristiano Prim
Obrigada pelo registro da trajetória da banda, Daniel!
Lindo texto Daniel. Obrigado pela generosidade com a Parafuso e com a música de SC!
Vida longa Parafuso Silvestre!!!