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Nascido numa família de artistas em Pelotas (RS), o cantor e compositor Pedro Terres escolheu um caminho diferente do pai, Jari Terres, nome conhecido da música gaúcha. Vivendo em Florianópolis desde a adolescência, chegando por aqui em 2005, aprendeu a tocar violão com o tio Eduardo Wendt, que apresentou o rock nacional e a MPB para o jovem, que embarcou nesse mundo de cabeça. O primeiro single foi lançado apenas em 2020, “O melhor de mim”, já produzido de forma remota, em virtude da pandemia da COVID-19. O objetivo de gravar um EP com seis canções foi mantido, mas não aconteceu no tempo esperado — Terres divide o seu tempo atualmente entre o trabalho numa loja de instrumentos musicais, a faculdade de Biologia, além de tocar na noite, solo (violão e voz) e com banda.
O cantor e compositor divulgou outras duas faixas desse repertório, “Olhos iguais aos meus”, que saiu em 2021, e “Morada”, disponível desde julho nas plataformas digitais. As músicas foram produzidas em parceria com Felipe Nascimento, que gravou as baterias e fez a mixagem e masterização, enquanto Terres captou o restante no seu próprio estúdio em casa. Os arranjos são de Anderson Costa. Em contato com o Rifferama, o artista informou que pretende encerrar o projeto em 2023, sendo que duas canções estão bem encaminhadas. Uma delas, inclusive, abraça o histórico musical familiar, e a outra tem uma temática um pouco diferente do que Terres vem escrevendo até agora. O planejamento é ir lançando o material single a single, e fechar o EP com uma composição inédita.
— Tive a minha primeira banda no ensino médio, onde a gente já tocava músicas autorais. Foi aí que comecei a compor. A primeira música que gravei, “O melhor de mim”, foi escrita nessa época, depois o Felipe (Nascimento) e eu fizemos um novo arranjo para gravar. A banda acabou e segui compondo, conheci o produtor e fizemos essa parceria. Serão seis músicas, a sexta ainda não decidi qual será, mas não vamos parar por aí, tenho outras saindo do papel. O trabalho do Felipe é muito bom, tudo o que fizemos de produção, arranjos, fotos, ele sempre foi muito caprichoso. Estamos trabalhando em duas músicas ao mesmo tempo, uma milonga, com influências de Fresno, Esteban Tavares e Engenheiros, a outra se chama “Olha só”, uma balada com uma letra que vai ao contrário do que tenho escrito, é uma letra feliz, pra cima, acredito que seja a próxima que vamos lançar.
Foto: Felipe Nascimento
Acompanho o trabalho do Pedro Terres há anos, e trata-se de um artista com grande sensibilidade musical que podemos perceber em suas letras e música.
Torço muito para que seja muito bem sucedido.
Escutem nas plataformas e entendam o que me refiro.