O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, TUM Festival e Nefasta Cervejaria
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
Nesta terça-feira (30), o acordeonista e compositor Roger Corrêa começa a sua quarta turnê pela Europa, com nove datas pela Itália, Espanha e Alemanha. Desde 2017 espalhando a sua arte pelo Velho Continente, o artista se apresenta nos formatos de trio e quarteto, com banda e também ao lado do basco Javier Colina, um dos grandes baixistas do flamenco contemporâneo. Dessa vez, a turnê tem elementos para ser a mais especial até agora. Primeiro, pelo lançamento do primeiro álbum solo do artista, “Latino Ibérico”, que saiu no dia 19 de julho nas plataformas digitais. São oito faixas que mesclam ritmos regionais do continente como candombe e salsa com a linguagem do jazz, incluindo uma regravação de “Sul Interior”, do seu álbum com a violinista Iva Giracca, e traz homenagens ao próprio Colina no danzón (gênero cubano) “A Don Colina”, e ao saxofonista e clarinetista Paquito D’Rivera em “D’Rivera”.
Outro ponto que faz dessa turnê marcante para o gaúcho radicado em Florianópolis é que todos os músicos que vão acompanhá-lo nos shows foram amigos que Corrêa foi fazendo nas últimas viagens. A principal diferença em relação ao disco “Sul em Aquarela”, lançado em 2022, está na formação: enquanto o seu trabalho de estreia conta com violino, violão (Arthur Boscato) e percussão (Alexandre Damaria), “Latino Ibérico” vem com Tiê Pereira (baixo), Daniel Grajew (piano) e Rodrigo Porciuncula (bateria). “Esse álbum aprofunda a valorização da composição, dos fundamentos do improviso e a inovação na pesquisa de novos estilos e fusões de gêneros”, afirmou o acordeonista, que foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música como melhor compositor pelo álbum com Iva Giracca. Em contato com o Rifferama, Roger Corrêa falou sobre o novo disco e a turnê na Europa.
— A ideia do álbum é ampliar a linguagem musical, deixar um pouco mais universal. A gaita sempre vai trazer pra coisa mais folclórica, o trio (piano, baixo e bateria) foi mais para abrir o som, mesclar novos estilos, tem influência do flamengo, da música cubana. Venho plantando na Europa essas turnês desde 2017, cada ano melhorando mais, com a agenda melhor, sempre tocando a minha música com diferentes músicos. Essa galera eu conheci nas vezes passadas. Vou fazer dois shows com o Javier Colina, um dos principais baixistas do jazz e do flamenco. Na Itália é o meu quarteto com músicos italianos que conheci no ano passado. Na Alemanha tem uma participação com uma banda que toca música brasileira chamada Tudo Azul, vamos tocar uns temas meus lá. Cada lugar tem um grupo que conheci, a maioria em 2023. Estou muito feliz.
Itinerário
30 de julho — Roger Corrêa Italian Quartet – Maratea Jazz Festival (Itália)
2 de agosto — Roger Corrêa Quarteto no Café Berlin – Madrid (Espanha)
9 de agosto — Roger Corrêa e Tudo Azul no Jazzkeller – Frankfurt (Alemanha)
12 de agosto — Latin Jazz Initiative Roger Corrêa – Quarteto – Stuttgart (Alemanha)
14 de agosto — Roger Corrêa Italian Quartet em Mole Vanvitelliana – Ancona (Itália)
18 de agosto — Roger Corrêa Italian Quartet no Durante Festival – Urbania (Itália)
19 de agosto — Roger Corrêa Italian Quartet no Hobos Live (Itália)
23 de agosto — Roger Corrêa Trio no Meidinerz Jazz em Gijón (Espanha)
24 de agosto — Roger Corrêa Trio no Meidinerz Jazz em Gijón (Espanha)
Foto: Tóia Oliveira