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Filho de cantor de pagode e neto de jogador de futebol, Ryan Fidelis cresceu em um ambiente em que respirava música. O envolvimento com a arte parecia um caminho natural e aconteceu cedo. Aos seis anos, Fidelis já tocava violão e na adolescência começou a estudar produção musical. Os seus primeiros trabalhos na área foram como beatmaker, criando instrumentais para o rapper Negro Rudhy e outros, além de produzir artistas da região. Após uma experiência com o trap, o artista decidiu apresentar as suas referências musicais e desde 2023 vem lapidando a sua estética, que mistura elementos de gêneros como R&B, soul, disco e samba. Seu mais novo projeto, “ALMA”, lançado em janeiro nas plataformas digitais, representa essa identidade desde título, uma sigla que significa “a linguagem do meu âmago”, e traz seis faixas (mais uma intro) numa sonoridade pop e dançante com letras confessionais.
Com exceção do cavaco em “Seu mundo”, gravado pelo seu pai, Sandro Fidelis, integrante do grupo Swing Maneiro entre 1996 e 2010, todo as etapas em “ALMA” ficaram a cargo do artista: composição, produção, captação, mixagem e masterização. A influência da família teve peso na escolha pela música, mas Ryan Fidelis, que tem 20 anos e cresceu no Balneário do Estreito, seguiu outro caminho. “Por ter um pai cantor, a influência na música vem desde cedo. Da minha mãe também, que sempre gostou muito de dança. Meu avô, apesar de ter sido jogador (Veneza, 1964-2017), fora de campo era um artista. O samba sempre esteve presente, foi a fonte onde mais bebi na vida, mas cresci escutando MPB e R&B anos 2000”, comentou. Surpreso com a aceitação de “ALMA”, o cantor e compositor divulga na próxima sexta-feira (30) o single “De lua”. Em contato com o Rifferama, Ryan Fidelis falou sobre as suas influências e o próximo trabalho.
— “ALMA” é de dentro pra fora, sem muito filtro, são basicamente as minhas fontes impressas ali no disco. Quis mostrar a minha identidade mesmo, de uma forma simples, que qualquer pessoa pudesse curtir, mas que fosse sofisticado de alguma forma. É um disco de R&B, tem essa raiz na black music, na MPB, no samba, é muito brasileiro. Eu não imaginava que furaria um pouco a bolha, foi uma surpresa muito boa, chegou em gente no Brasil inteiro, ao ponto de artistas que admiro me chamarem para dar os parabéns. Está sendo gratificante, nunca pensei que receberia esse carinho assim tão cedo. Meu próximo single, “De lua”, é um R&B anos 2000, uma coisa mais black, dançante, meio Pharrell Williams, uma música bem legal. Também lancei um som com o Beli Remour que está tendo uma aceitação muito massa e o público dele está vindo curtir o meu trabalho. Tem muita coisa boa pra vir esse ano ainda e no próximo, mais disco, clipes, tudo já está sendo esquematizado.
Ficha técnica
Composição, intérprete e produção musical: Ryan Fidelis
Fotografia: Dirnei Ferri Filho
Stylish: Leandro Bassualdo Soares
Arte: João Pedro Conceição
Direção criativa: Rodrigo Dias e Ryan Fidelis
Edição e gravação: Rodrigo Dias