O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Camerata Florianópolis, Biguanet Informática, Lord Whisky Distillery e TUM Festival
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
Pra quem estreou como artista solo em 2021, o cantor, guitarrista e compositor Serginho Feijó, deve considerar mais do que positivo o saldo do seu primeiro EP, “As flores do nosso quintal”, que teve o ciclo encerrado com o lançamento da última das cinco canções, a faixa título, no dia 12 de maio. Com esse material, que homenageia a sua família (tem música para a esposa, para a filha e até a participação do filho na bateria em um single), o carioca radicado em Florianópolis desde 1995 gravou dois videoclipes e foi indicado em quatro categorias do 7º PPM (Prêmio Profissionais da Música), que aconteceu em junho em Brasília, onde passou a adolescência. “Foi uma experiência incrível, juntei a fome com a vontade de comer. Aproveitei para rever grandes amigos e topei com uma galera daqui. Muito feliz de vivenciar aquilo”, comentou Feijó ao Rifferama.
Agora o músico parte para um novo momento, de apresentar essas músicas ao vivo para o público com a sua banda, formada por Diogo Nestor (guitarra), Dudu Stéfani (baixo) e Ívano Pereira (bateria), e participar cada vez mais do circuito independente no estado. Além das cinco faixas de “As flores do nosso quintal”, Serginho Feijó apresenta três inéditas no repertório, que vão integrar o segundo EP. O próximo trabalho, que deve começar a ser gravado ainda neste ano, tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2024, com dois singles liberados antes, pelo menos. Em contato com o Rifferama, o artista falou sobre o tema dessa leva de canções e disse que deve experimentar um pouco mais musicalmente, ainda que seguindo a linha pop/rock do material de estreia.
— É um trabalho especial que estou conseguindo realizar, o momento é de celebrar fazendo show, que é a parte mais bacana da história toda. Consegui reunir um timaço de amigos e músicos fabulosos, vou aprendendo a cada dia. Recomeçar esse lance da música está me fazendo muito a cabeça. Esse primeiro trabalho fecha um primeiro conceito, dedicado a minha família, um registro que fica pro resto da vida e pra projeção do trabalho também, pra alcançar distâncias maiores. O próximo EP já tem um conceito montado, devo seguir uma linguagem parecida, talvez buscando uma cor diferente, é legal experimentar coisas novas. Vou abordar a nossa relação com a passagem do tempo, que está presente em quase tudo que a gente vive ou faz. É uma abordagem temática que algumas questões partem de mim e quero dividir.
Foto: Polline Jaeger Sens