Seven Days On Earth abre trilogia sobre o apocalipse com EP

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A Seven Days On Earth começou as suas atividades em 2019, com Verdi “Verde” Waldschmidt (voz e baixo), Leo Meira (guitarra), Bill Rockenbach (guitarra) e Jaime Assunção (bateria), chegou a lançar uma demo, “Ordinary Life”, que foi retirada das plataformas digitais enquanto a banda trabalhava de forma remota durante a pandemia na criação do primeiro álbum, que ainda não tem nome, mas deve sair ainda neste ano. Três das sete músicas do material já foram divulgadas como singles e depois compiladas no EP “Better Days”, lançado no dia 27 de junho. Cada som foi gravado em um local diferente, sendo “Don’t Regret” no Lugar, “My Own Reasons” no Hd’ Music Studio e a faixa título no estúdio da banda na Ponta de Baixo, em São José — o repertório foi masterizado por Alécio Costa. O show de estreia de “Better Days” aconteceu no último sábado (15), no Mundial Rock.

O rock alternativo do quarteto, influenciado em grande parte pelo som dos anos 90, em especial o grunge, embala o conceito que será explorado pela banda numa trilogia. Basicamente, a Seven Days On Earth filosofa sobre a chegada de um colapso global, envolvendo esse período de tempo, antes e depois do apocalipse, dialogando sobre os argumentos existenciais das relações. Além dessa primeira leva de sete canções, o grupo está preparando dois videoclipes para apresentar neste ano e não deve parar por aí. O próximo EP, que deve ser gravado no The Magic Place, com produção de Renato Pimentel, tem previsão lançamento para setembro. E não para por aí, em 2024 a 7DOE divulga o álbum completo, com uma nova versão de “Ordinary Life” e inicia a gravação do próximo trabalho. Em contato com o Rifferama, o guitarrista Leo Meira falou sobre o conceito das músicas e os próximos passos da banda.

— Retomamos os ensaios e gravações no segundo semestre do ano passado, experimentamos muita coisa e fomos lapidando as canções desse álbum. O nosso primeiro lançamento (a demo) será a cereja do bolo para fechar essa história. Já temos músicas para o próximo disco, que deve seguir nesse mesmo modelo de EP e singles. A ideia era ter lançado esse álbum em 2019, ficamos bem afastados nesse período de pandemia e quando a vacina chegou começamos a ensaiar e a dialogar sobre a narrativa desse projeto, do que seria o nosso primeiro álbum e traçando uma construção maior, pensando no segundo e no terceiro, não necessariamente linear, é um projeto pré e pós-apocalipse, com o apocalipse no meio, tratando de questões humanas. Todos nós temos os nossos apocalipses ao longo da vida e a gente lida com isso como consegue, com as angústias e alegrias dentro desse espectro. É uma viagem.

Foto: Jorge Daux